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Como evitarmos ficar novamente despidos

por franciscofonseca, em 01.02.14

A grande esmagadora maioria dos problemas que despiu Portugal passa pela não existência de uma visão e consciencialização intergeracional. Temos que por termo ao eterno problema dos chamados interesses próprios e corporativos e conseguir uma visão verdadeiramente estratégica, para enfrentar os desafios que o país tem pela frente.

Por outro lado, uma parte significativa das instituições continua a trabalhar de acordo com princípios e regras estabelecidas em meados do século passado, que estão obsoletas. É decisivo que se adaptem ao mundo híper conectado da atualidade. A máquina do Estado necessita de uma verdadeira reforma.

Vivemos tempos de complexidade crescente. Os problemas podem atingir uma escala muito maior e a um ritmo muito mais rápido, comparativamente à sua possível resolução e as instituições governativas terão de dar uma resposta célere, que satisfaça a esmagadora maioria dos cidadãos.

O curto prazo que norteia os ciclos políticos e empresariais tem de se reconfigurar para ciclos de medio e longo prazo. São necessários compromissos de visão estratégica, que vão muito para além dos interesses partidários e empresariais do momento, mas que são fundamentais para o futuro de Portugal. São muitos os exemplos que demonstram de que forma grupos, outrora dispersos, se uniram para dar origem a progressos significativos na sociedade.

Os portugueses sentem necessidade de maior envolvimento político e confiança pública. A política não se conseguiu adaptar aos novos métodos, nem aos novos níveis de participação e de cidadania. Temos de ter consciência que a revolução digital chegou para ficar, as redes sociais tornaram-se ubíquas, uma economia da partilha nasceu, avanços científicos mudam as nossas vidas e as vozes das pessoas reinventam mercados e derrubam governos.

Temos de tomar consciência do presente para podermos perspetivar o futuro, relativamente aos progressos na ciência e na tecnologia, aos mercados e as gerações em transformação, ao aumento dos riscos globais, a complexa luta contra o desemprego e, por último, a sobrevivência num mundo cada vez mais incerto e imprevisível. Se continuarmos despidos, a culpa será de todas as gerações.

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publicado às 20:54


1 comentário

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De Comentário sem relação com o post . a 03.02.2014 às 17:44

Soube hoje que os reformados da CP deixaram de ter direito a viagens grátis. E pelos vistos já é assim há um ano.
A MESQUINHEZ deste governo não tem paralelo. Parece que se sentiam incomodados com qualquer pequeno prazer que um pobre reformado da CP pudesse ter. Como se, com esta medida, os reformados da CP passando a pagar fossem motivo de lucro para a companhia. Que gente IGNÓBIL!
Sei que o insulto não é argumento mas perante isto qualquer argumento, que não o insulto, seria estúpido.

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