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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A crise causada pelo setor financeiro é paga por todos os contribuintes, em situação de maior fragilidade económica, mas que pagam o preço mais elevado, sem que tenham culpa da hecatombe que assolou Portugal. O crescimento económico é praticamente nulo, havendo um constante e assustador aumento do desemprego e do número de pessoas a viver na pobreza.
No nosso país o sistema de proteção social está sob grande tensão, o que deixa as populações desfavorecidas numa situação muito delicada, os cortes nos serviços públicos afetam fortemente os grupos com rendimentos mais baixos, e os problemas de acesso aos serviços de saúde têm um impacto cada vez mais negativo, na vida das pessoas.
A estratégia da austeridade está a resultar num estrondoso falhanço, quer em termos económicos, quer em termos sociais, e revela-se um processo doentio e extremamente injusto para as populações mais vulneráveis.
É insustentável e obsceno, que sejam os contribuintes mais frágeis os responsáveis por pagarem as dívidas dos bancos a coberto do governo. O sistema financeiro não pode estar isolado de risco, com consequentes incentivos ao comportamento imprudente. É necessária uma liderança que se responsabilize pelo bem-estar dos seus cidadãos, principalmente dos mais pobres e vulneráveis, e não o contrário como acontece nos dias de hoje.
A pobreza nacional, em consequência do aumento de impostos, dos cortes salariais e do aumento do número de desempregados, é um fator que torna as desigualdades entre ricos e pobres mais evidentes. Este otimismo que reina na classe governante não é mais que um nevoeiro informacional em tempo eleitoral.
O futuro de Portugal e dos portugueses passa pelas nossas mãos. Todos temos de fazer a nossa parte, que passa por uma varredura geral e profunda, em todo o sistema político e nas instituições que suportam os lóbis partidários. Não podemos continuar a viver sob uma governabilidade ditada pelo sistema financeiro, que controla e alimenta todos estes new boys.
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