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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Que chatice, vamos ter de pagar o roubo feito no BANIF. Nada de anormal, ainda estamos a pagar o BPN, BPP e o BES, que diferença faz mais um, o Zé aguenta, tem de aguentar! Não lhe resta outro remédio. Muitos dirão, isto é o reflexo da debilidade do sistema bancário português, outros que se trata de uma cambada de criminosos e outros ainda que foi culpa da gestão incompetente danosa.
Já escrevi algumas vezes neste blog que vivemos tempos do primado financeiro sobre a economia, a sociedade e os povos. Os governos, as instituições estão sequestradas pelos senhores do poder absoluto, os banqueiros que continuam a roubar o Zé sem quaisquer escrúpulos, não olhando aos meios, para alcançar os fins.
Nem vou falar das entidades reguladoras, Banco de Portugal, BCE, CMVM, entre outros, porque estes pertencem todos a família do poder absoluto. Daqui nunca vamos ficar a saber para onde foram os milhões, que aumentaram a canga do Zé.
O meu Portugal fica cada dia mais pobre e a canga do Zé cada vez mais pesada. Miserável miséria onde 20% dos Zés são pobres ou em risco de extrema pobreza. Bem, mas do mal o menos, o Banif já foi vendido, a fatura já foi passada e a conta do Zé creditada. Com mais debates e opiniões tudo fica resolvido.
Então o que fazer para acabar com este estado de coisas. Deixo algumas reflexões. Primeiro, os Zés têm de ficar mais atentos e desconfiados. Segundo, os vampiros e as sanguessugas que continuam a ser rotulados de grandes gestores, que promiscuamente influenciam e se misturam com os representantes das instituições têm de ser varridos borda fora, custe o que custar. Por último, acabar com esta ingenuidade reinante e por termo a este triste fado.
A raça humana prepara-se para bater mais um recorde. Aquele que reivindica ser o homem mais pequeno do mundo é o nepalês Chandra Bahadur Dangi. Nasceu há 72 anos, vive numa pequena vila de Reemkholi, no distrito de Dang e deslocou-se para a Kathmandu capital do Nepal. O vale de Kathmandu foi declarado Património Mundial da Humanidade pela Unesco em 1972, sendo o principal ponto turístico do Nepal, ficando agora com mais uma grande atracão.
Ele sorri quando vê a sua foto num jornal local em Kathmandu, em 23 de Fevereiro de 2012. Dangi tem uma altura de 56 centímetros, pesa 12 quilos e está com a saúde perfeita. Caso venha a passar na medição dos especialistas do Guiness, baterá o recorde pertencente a Junrey Balawing das Filipinas, que mede 60 centímetros e entrará para o Livro dos Recordes, o Guinness Book.
Alguns familiares próximos asseguram que Chandra Bahadur Dangi está em excelente forma física, nunca tomou remédios nem foi hospitalizado. Neste momento, Dangi é já uma celebridade local, que marca presença em festas comunitárias e religiosas.
O bullying tem vindo a alastrar por todo o mundo, como um comportamento consciente, intencional, deliberado, hostil e repetido, de uma ou mais pessoas, cuja intenção passa por ferir outros, de várias formas e com comportamentos diferentes.
Resumidamente, o bullying é uma afirmação de poder através de agressão. Pode assumir várias formas, bullying escolar, abuso infantil, ataques de gangues, violência conjugal, assédio sexual no local de trabalho e abuso de idosos. Normalmente quem o pratica sente um direito de ferir ou controlar os outros; uma intolerência à diferença; e uma liberdade de excluir, isolar e segregar outros.
A prática pode ser ao nível físico, emocional e psicológico, racista e mais recentemente o cyber-bullying. Mas sem dúvida, que o mais praticado e mediático é o bullying escolar. As vítimas emitem sinais, que podem passar por ataques de fúria, irritabilidade latente, frustração sem razão aparente e explodem com facilidade.
Por vezes os sintomas podem revelar-se através de reações físicas, como dores de cabeça, de estomago, insónias ou vómitos. Noutros casos manifesta-se no rendimento escolar, chegam a faltar, as notas tendem a piorar e diminui a autoestima.
O alerta vermelho chega quando aparecem sinais de discussões e agressões entre irmãos, autoagressão, que pode passar pela bulimia, sendo nestes casos, o acompanhamento médico essencial.
Na minha opinião, a tolerância tem de ser zero. Muitas vezes não há castigos, apenas repreensões para os agressores e o bullying é um fenómeno que está a alastrar cada vez mais. As escolas têm de tomar medidas severas, os governos criar legislações apertadas, os pais andarem mais atentos, mas têm de atuar de imediato e não deixar passar situações que na sua maioria acabam na impunidade. É o pior sentimento e potenciador deste fenómeno.
Os políticos em Portugal, ainda se admiram de apresentarem a taxa mais elevada de desconfiança, da zona euro. O novo programa de governo agora discutido, mais uma vez bate, nos de sempre, nos contribuintes. Este trajecto agora definido só vai servir para cavar ainda mais o buraco, em que o país se encontra. Portugal é praticamente igual a Grécia, a recessão irá agravar-se e o financiamento negociado vai ser manifestamente insuficiente. O tempo encarregar-se-á de me dar razão.
Nunca vi uma economia crescer, em parte nenhuma do Mundo, quando o rendimento disponível das famílias é cada vez menor, seja através de cortes salariais, seja através do aumento de impostos. O exemplo grego é um bem elucidativo.
A União Europeia não faz a mínima ideia como sair deste sufoco, mas terá urgentemente de arranjar novas soluções para apoiar os países em dificuldades. Sou daqueles que acredito que os mercados não vão resolver coisa alguma, bem pelo contrário, vão somente agravar os problemas dos países, que se encontram em dificuldades.
Foi apresentado em Berlim, um programa, inspirado no “new deal” norte-americano, que se destina a garantir a sobrevivência da zona euro e a sua coesão económica. As verbas necessárias para os investimentos na Europa, feitos pelos estados seriam recolhidas através da emissão de obrigações do tesouro, de todos os estados da moeda única, os chamados euro-bonds. A Alemanha, a França, a Holanda e os países escandinavos estão contra esta medida.
Os países com maiores dívidas soberanas, Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália defendem a emissão de euro-bonds, pois conseguiriam empréstimos em condições mais favoráveis, do que as apresentadas pela União Europeia e FMI.
Mas esta medida não seria tão benéfica para os países do núcleo duro da Europa, e muito menos para os senhores do FMI. As obrigações do tesouro europeias acabariam por atrair grandes excedentes de fundos estatais e capitais de países emergentes, como são o caso da China, Brasil, Índia e Rússia, com juros relativamente baixos. Estas obrigações poderiam também servir para aliviar a dívida contraída pelos países da zona euro. Só desta forma os estados voltarão a ter capacidade de investimento, conseguirão aliviar a pressão dos mercados, criando condições para o crescimento económico sustentado.
Na literatura mais recente, pensadores, investigadores e teóricos comummente afirmam que o mundo está a tornar-se cada vez mais pequeno, unificado e interdependente, mas na verdade, está é cada vez mais fragmentado e desigual. É possível observar sinais por todo o lado. Os países europeus têm em braços uma crise de dívida pública calamitosa, de tal ordem de grandeza, que ameaça não só a sobrevivência do euro, como também a construção europeia.
Muitos são os políticos que já reequacionam a livre circulação de pessoas e bens entre países. Começa a existir um apoio, cada vez mais forte às políticas populistas, no seio da Europa e dos Estados Unidos.
Por outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo está a fragmentar-se, devido ao aumento das tensões entre sauditas e iranianos, principalmente pelo controlo das fontes energéticas, com o consequente aumento dos preços do petróleo, para todos nós.
Adicionalmente, apesar da queda de alguns nacionalistas no Médio Oriente, o nacionalismo está em crescimento em países como a China, a Rússia e o Brasil. A ira do Brasil relativamente à inundação de importações baratas chinesas é disso um bom exemplo. A medida que os países dos mercados emergentes se tornam mais ricos, o equilíbrio global é alterado, ou seja, entram em contradição com as nações mais ricas, mas também entre si. Estes países têm dinheiro e a confiança para tomarem as suas próprias decisões.
Assim, o regional e o local voltam a ter muita importância. A percepção da nossa própria realidade é moldada em comparação com a dos nossos vizinhos, e não em relação a países que estão longe, que em muitos casos, vivenciam vidas mais ricas, mais felizes e mais prósperas. Com o incremento de medidas de interesse individual e proteccionistas, poderemos assistir ao mergulho do planeta numa recessão muito perigosa, como aconteceu em 1930, depois da Grande Depressão.
As crises fazem parte das nossas vidas e não podemos ficar assustados, nem demasiadamente ansiosos. Esta crise por que estamos a passar ficou-se a dever, sobretudo, a lideranças negligentes, ignorantes e baseadas na mentira. Os problemas políticos, sociais e económicos são causados pelo homem, devido a sua natureza bipolar, dual, ou seja, apta para o bem e para o mal.
Por outro lado, o Mundo Ocidental é impaciente, as respostas aos problemas são normalmente apressadas, muitas vezes contraditórias e geralmente insuficientes. Einstein dizia que "tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso”. Desta forma, os problemas são constantemente adiados, os políticos adiam para quem vem a seguir, as pessoas adiam, pois acreditam que a situação pode melhorar.
A maioria dos líderes revêem-se na posição, mas estão redondamente enganados, a liderança é um processo de cooperação e não de individualismo. Os líderes portugueses têm medo de delegar e partilhar o poder, assim, perdem-se elevadíssimos recursos, meios e talentos. É urgente banir das lideranças os individualismos egoístas e utilitaristas. Em grande parte, esta lógica de lideranças contribuiu para a crise, a todos os níveis.
O tempo de adversidades torna as pessoas mais fortes, aguça as suas competências. Chegou a hora de Portugal se livrar do seu estatismo avassalador, das lideranças individualistas, de pensarmos na nossa autoprotecção e fazer-nos valer de nos próprios. Temos de perder um pouco o espírito de coitadinhos e criar uma liberdade partilhada e responsável. Só desta forma voltaramos a ter esperança no futuro.
O centro da Europa está a viver momentos difíceis devido a bactéria Escherichia Coli. Esta bactéria já infectou milhares de pessoas e está a provocar o caos nos hospitais da Alemanha. Como é que a E. Coli aparece nos alimentos e resiste a oito diferentes classes de antibióticos? Pensei que os investigadores alemães fossem mais perspicazes, mas pelos vistos não conseguem descobrir a origem desta bactéria.
O saber empírico diz-nos que é praticamente impossível imaginar, como poderia aparecer esta bactéria, de forma espontânea no mundo natural. Assim, se esta bactéria teve origem nos alimentos, como os alemães fazem querer, então como é que ela adquiriu toda esta resistência aos antibióticos, dado que não são usados nos vegetais?
Então só resta uma explicação, se não pode ter sido criada na natureza, apenas pode ter tido origem num laboratório. Mas com que finalidade aparece nos alimentos? Talvez estejamos na presença da velha tríade: problema, reacção e solução. Primeiro causam o problema, depois aguardam a reacção do público e finalmente decretam a solução desejada, ou seja, o controle sobre o abastecimento global de alimentos frescos.
Por conseguinte, se as pessoas tiverem medo de vegetais frescos, a sua alimentação recairá sobre alimentos processados, que normalmente promovem doenças degenerativas e impulsionam os lucros das poderosas companhias farmacêuticas.
Estamos no início de uma nova era global, de novas estirpes de bactérias que não podem ser tratadas com qualquer fármaco conhecido. As mortes causadas pela E. Coli correspondem a uma nova era de armas biológicas usadas nos alimentos, criadas por grupos de cientistas loucos, ao serviço dos laboratórios das principais farmacêuticas.
Na Alemanha há quem pense que se tratou de um ataque terrorista. Concordo, mas que foi perpetrado pelas companhias farmacêuticas contra pessoas inocentes, como sempre acontece nos ataques terroristas.
Portugal está em pré-insolvência, a miséria está nas ruas a níveis impensáveis e as expectativas futuras dos portugueses, dos mais velhos aos mais novos, bateram no fundo, ajoelhando-nos à esmola dos nossos parceiros internacionais. O novo governo foi conhecido quando se deu o eclipse lunar, poderá ser um sinal. Quantas vezes a minha esperança será posta à prova, por quantas provas terá ela que passar?
O nosso país continua com um défice muito grande de responsabilidade criminal, civil e principalmente moral, comparativamente com o défice das contas públicas. Mas os portugueses na sua generalidade não estão preocupados com este défice, apesar do preço elevadíssimo que pagam. Quantas vezes mais a minha confiança vai ser posta à prova, quantas vezes a minha esperança vai ter de esperar mais?
Acabamos por ser todos culpados pelos desvarios cometidos pelos políticos, pelo facto de termos confiado, de nos termos mantido comodamente a aguardar os acontecimentos e por acharmos que tudo é normal, que nada necessita de um ponto final, que não é necessário concluir nada, que nada é definitivo e tudo é temporário, improvisado e desenrascado.
Existe em Portugal uma teia subterrânea de corporações, negociações, segredos, lavagem de dinheiro e injustiças, a que a justiça do copy paste não tem acesso e a verdade nunca vem a tona. Os tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é justo que a mentira dos políticos portugueses venha trazer ainda mais sofrimento, a todos aqueles que mais necessitam.
Vão ser tempos de coragem, para enfrentar tudo e todos, rumo a um Portugal de verdade, de ética e de valores, para que a insolvência programada não aconteça e haja um país com futuro. Vamos pagar limpo a quem devemos, e receber limpo dos nossos fregueses, com o tempo seremos livres, éticos e felizes.
O escudo se ainda circulasse teria feito 100 anos, em 22 de Maio deste ano, mas foi substituído em 2002 pelo euro, para mal dos nossos pecados. O novo governo prepara-se para entrar em funções e levar a cabo o programa da troika. Considero, que a primeira medida acertada, seria sair imediatamente do euro e voltar ao nosso saudoso escudo. Esta ideia pode parecer meio estapafúrdia, mas certamente o melhor caminho, para o nosso futuro económico e social.
O endividamento é brutal, quer do Estado, quer das famílias. O problema é político e estrutural, pois 50% da economia trabalha para o Estado. Faz-se acreditar que a austeridade é o único caminho possível para se sair da crise económica, quer os líderes europeus, quer os nossos governantes estão plenamente convencidos disso. Mas as vozes têm gritado, de forma crescente, nas ruas de diversas cidades desta velha Europa. As pessoas começam a chegar a um estado de saturação e se estas vozes continuarem a ser ignoradas, poderemos assistir a confrontos sociais preocupantes, em toda a Europa, nos tempos mais próximos.
Aos países periféricos da Europa só lhes resta uma única via, para recuperarem a competitividade e o crescimento económico, que passa pelo regresso às moedas nacionais. Para muitos, ao lerem o post, este cenário parecerá inconcebível, nos dias que correm. As diferenças entre os países são abismais, quer seja nas políticas económicas, orçamentais ou de competitividade, somando a inexistência de reformas estruturais profundas e aceleradas que compensem estas diferenças, este cenário que agora parece totalmente absurdo e irreal, será a solução daqui a dois ou três anos, mas com muito mais custos para todos nós, do que fosse encetado agora.
Não me restam dúvidas, de que os benefícios que estes países vão colher, enquanto se mantiverem na zona euro serão muito menores, do que os benefícios de sair, apesar do estrondo e da convulsão, que isso poderia causar no seio dos patrões do sistema financeiro mundial.
A correlação de forças na economia mundial ficou de pernas para o ar, nos últimos três anos. No início da recessão, em 2008, surgiu o G-20, onde Barak Obama julgou poder partilhar o comando dos assuntos mundiais, com a China num G-2, mas a resposta foi negativa. Assim, a única superpotência, os Estados Unidos não consegue mais impor a sua vontade e nenhuma outra potência tem vontade de partilhar os riscos de uma nova época.
Existe a ideia de vazio geopolítico, que poderá levar o mundo a um G-Zero, onde a volatilidade e os conflitos vão aumentar. Nas últimas cimeiras do G20 apenas foram produzidas frustrações. A China continua a defender que é uma economia em desenvolvimento, com grandes desafios internos e sem vontade para ser vista como superpotência global.
Os EUA permanecem a potência mais forte e assim vão continuar nos tempos mais próximos, mas deixou de ter força suficiente para impor grandes mudanças no mundo.
A crise financeira e a recessão global acentuaram os cuidados com o risco, em todos os países. Desta forma, os governos percebem que a sua sobrevivência depende mais da protecção, dos empregos locais e do crescimento local. Este facto começará a alterar a dinâmica da globalização conforme o Ocidente a concebeu.
Vamos assistir ao proteccionismo comercial, guerras cambiais e diminuição da importância mundial do dólar como divisa internacional. Novas medidas restritivas e de controlo serão colocadas em prática, que levantarão novas barreiras à velocidade de circulação com que as ideias, a informação, as pessoas, os produtos, os serviços e o dinheiro galgaram fronteiras. Estamos em pleno recuo da globalização, na forma como tem sido pilotada pelo Ocidente.
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