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O centro de tropas de comandos do exército português foi alvo um incidente muito grave. Desapareceram 10 armas de calibre de guerra, duas espingardas automáticas G-3 de 7,62 milímetros, duas pistolas-metralhadoras HK MP5 de nove milímetros e mais seis pistolas USP, não se sabendo até à data o seu paradeiro. Normalmente, os depósitos de armamento nas unidades militares são pela sua natureza, os locais melhor protegidos.

Não ficaria nada surpreso, que se viesse a constatar, que o quartel tenha sido alvo de uma infiltração, por parte do crime organizado e violento, que alastra em Portugal. Hoje, a disciplina que impera, nestas unidades de tropas especiais, nada tem a ver com a que imperou noutros tempos. O facilitismo, a desresponsabilização, a indisciplina, são os novos valores das novas gerações, com reflexo directo nas condutas individuais, no sentimento de pertença, na unidade colectiva e na operacionalidade.

O tráfico de armas é um problema gravíssimo para a segurança dos Estados, sendo um dos principais negócios do crime organizado, acabando por gerar desvios graves nas sociedades. As estatísticas oficiais da UN dizem que andam em circulação no mundo, 640 milhões de armas, que são responsáveis por meio milhão de mortos por ano.

Bem, se os nossos quartéis não apresentam condições de segurança, o melhor é mesmo fechá-los. Poupa-se muito dinheiro e podem servir outras causas muito nobres. Por exemplo, albergar todos aqueles que vivem nas ruas, dos principais centros urbanos, servir de abrigo provisório para centenas de imigrantes ilegais, que aterram no nosso país, trazidos pelas redes de tráfico internacional de seres humanos. Acho que poderia ser uma boa solução.

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publicado às 17:24

Resultados da operação nas favelas do Rio Janeiro

por franciscofonseca, em 28.11.10

Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro

 

Hoje, muitos brasileiros estão frustrados com as expectativas criadas em torno desta mega operação de combate aos traficantes. Muitos queriam que o exército, a marinha e as polícias massacrassem todos quantos aparentassem ser suspeitos, ou seja, os mediatalistas e os justiceiros advogavam para os bandidos o mesmo tratamento que é dado às vítimas do tráfico. Mas os resultados até agora são bem diferentes, assistimos a uma operação responsável e competente, onde foram presos mais de 400 suspeitos, apreendidas 40 toneladas de drogas, centenas de armas e mortos mais de 50 traficantes, por terem oferecido resistência as forças policiais.

 

Pois, mas muitos pensam que os chefes do tráfico nas favelas fugiram, os verdadeiros donos do tráfico nunca estiveram na favela, nem sequer foram descobertos, continuando a viver em segurança e luxuosamente. Um grande objetivo acho que já foi conseguido, isto é, acabou-se com a inércia, com a posição de vítimas ao ser tomada esta atitude. Claro que o tráfico não vai acabar, isso em lugar nenhum do Mundo, mas se for dada continuidade a este trabalho pelas autoridades brasileiras, pode ser reduzido a níveis socialmente aceitáveis.

 

Outro objetivo, na minha opinião também foi conseguido, que passa pelo fato de os traficantes perderem o sossego e o sentimento de impunidade que acreditavam ter. Por outro lado, a confiança das populações e das polícias sai reforçada, o que pode ser um bom sinal para o estabelecimento do controlo social nestas áreas de grande vulnerabilidade social.

 

Deixo o meu reconhecimento a todos os operacionais do BOPE, pelos longos anos de trabalho nesta dura realidade, com grande profissionalismo, de que os brasileiros se devem orgulhar, sem reservas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:34

O negócio de armamento internacional em crescimento

por franciscofonseca, em 29.12.08

 

Com o conflito Israelo-Palestiniano a intensificar-se, uns negócios resfriam, mas outros aquecem nesta economia global, sendo o tráfico de armamento um dos que mais proveitos vai arrecadar.

Segundo as estatísticas oficiais da ONU, andam em circulação no mundo, 640 milhões de armas, que são responsáveis por meio milhão de mortos por ano. Desse meio milhão, 310 mil estão ligadas a guerras civis; as outras andam dispersas entre a criminalidade e outras actividades.

A proliferação do tráfico das armas ligeiras está a ameaçar a segurança pessoal, a contribuir para a violação dos Direitos Humanos e a prejudicar a justiça social, o desenvolvimento e a paz em todo o mundo.

No dia 6 de Março do presente ano, Viktor Bout é detido pela Polícia tailandesa. Antigo agente do KGB e ex-militar da Força Aérea Soviética, ganhou muito dinheiro com os seus contactos com as máfias russas, ligadas ao antigo KGB e à nomenclatura do Partido Comunista da União Soviética, que continuaram a controlar grandes stocks de armas roubadas, a seguir ao colapso da URSS.

 Muitas dessas armas, dezenas ou mesmo centenas de milhares de espingardas automáticas AK-47 e derivadas, bem como milhões de munições, desapareceram pura e simplesmente de circulação na Ucrânia e na Rússia.

A lista de alegados clientes de ViKtor Bout em África inclui, o antigo ditador Charles Taylor, da Libéria, o líder líbio Muhamar Khadaffi, o falecido ditador Mobutu Sese Seko do Zaire (agora República Democrática do Congo) e ambos os lados da guerra civil em Angola (MPLA e UNITA).

O tráfico ilegal de armas a valor de mercado, ascende a mais de um bilião de dólares por ano.

Mas neste contexto actual outros Viktor`s alimentam os mercados, sendo o do médio oriente um dos mais apetecíveis actualmente.    

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publicado às 21:08


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