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O fim da linha

por franciscofonseca, em 02.05.09

 

 

Estive há dois dias no leste do Chade, junto a fronteira com o Darfur, em Goz Beida no campo de refugiados de Djabal, local de areias quentes e de gente a viver no fim da linha.

Uma delegação da União Africana foi ouvir as reivindicações dos refugiados do Darfur. Homens e mulheres falaram, num discurso esclarecido e inteligente, mostraram as suas inquietudes e preocupações com o seu futuro.

Os ex-presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, da Nigéria Abubacar e do Burundi Buyoya escutaram atentamente, tomaram as suas notas e deixaram uma brisa de esperança nestas gentes.

Mas como acontece em quase todos os conflitos a nível mundial, creio que este não foge a regra, a solução terá de sair dentro das partes beligerantes. Pode haver pressões exteriores, mediação, negociações e acompanhamento internacional, mas a solução só chegara quando as partes tomarem consciência que a violência, descriminação, jamais conduzira os povos ao bem-estar, progresso e desenvolvimento.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40

A crise e as crises

por franciscofonseca, em 25.04.09

Todos, nos tempos que correm ouvimos falar e falamos da crise. Os culpados são facilmente elencados e conhecidos. A culpa deste estado de coisas é do capitalismo, a culpa é dos políticos, a culpa é dos bancários, mas na maior parte das vezes, a culpa acaba sempre por morrer solteira.

A verdade é que o capitalismo não está com problemas, as multinacionais e as grandes empresas é que estão com problemas.

A política não está com problemas, os partidos políticos e os seus dirigentes é que estão com grandes e graves problemas.

O sistema bancário não está com problemas, os bancos e os seus gestores é que estão com enormes problemas.

Os problemas ambientais estão na ordem do dia, mas a Natureza não está com problema algum. A Humanidade é que está com problemas. Porque a Natureza muda!

Nesta vivência cada vez mais acelerada, nas diversas estradas da vida, os eficientes sobrevivem, os ineficientes perecem. Estamos numa fase em que separação do trigo do joio se faz cada vez mais de forma natural. Na minha opinião o principal vector de evolução da sociedade continuará a ser, a criação de riqueza e a inovação.

Assim, todos estes actores, as multinacionais, os partidos, os políticos, os bancos e os bancários, entre outros, evoluem no caminho da eficiência, inovação e riqueza, ou não sobrevivem e perecem.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 15:27

O jogo dos valores

por franciscofonseca, em 17.04.09

A liderança não é uma questão de personalidade, mas na minha opinião uma questão de atitudes e comportamentos.

Constato que é muito difícil transmitir aquilo que vemos e sentimos. Temos de ter cuidado para a comunicação não fazer estragos. Outra dificuldade é fazer com que a mensagem que se pretendia fazer passar, venha a ser assimilada.

Depois, existe uma clara divisão entre os que mesmo às cegas procuram soluções e os restantes, que se escondem atrás da reserva ou de uma pretensa discrição. Outros ainda preferem desde logo dizer, isto não é possível, terminando por aqui a seu contributo.

Outros hesitantes dizem, acho que…a solução é… mas não se chega a perceber nada. Quando a discussão aquece mais um pouco, uns gritam para terem razão. Os que procuram mesmo às cegas as soluções dizem, vamos fazer assim…, mas logo os críticos atacam, não dá! Assim não dá! Não consegues… muitas cabeças abanam e de facto o que está a dar é ser do contra.

Assim, jamais conseguiremos encontrar as melhores soluções, só um trabalho de equipa produzirá as melhores práticas e contribuirá para resolução dos problemas.

Todos falamos muito da necessidade de mudança, mas praticamo-la pouco. A mudança, de que tanto se fala no mundo e que é precisa, tem de facto a ver com atitudes e comportamentos.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:44

O homem tem de aprender com a natureza

por franciscofonseca, em 22.02.09

 

Aqui está um belo exemplar, criado na natureza bem no coração africano.

 

Temos necessariamente de aprender mais com a natureza, e menos com a civilização.

A natureza tende sempre para o equilíbrio, esse equilíbrio é posto sempre em causa pela actividade irresponsável do homem.

Entre aqueles que vivem nos limites da vida, sem qualquer dignidade humana, muitos foram os que já se aperceberam que os limites da sua actividade obedecem, as leis da natureza.

O mundo tem necessidade que um crescente número de pessoas seja mais solidário interdependente, responsável, ou seja que simplesmente ofereçam o melhor de si mesmo.

Esta nova ideia valoriza essencialmente o dar responsável, com sentido, relegando para um segundo plano a solidariedade meramente material.

Precisamos de nos manter no caminho da evolução, mas ao mesmo tempo mais prestativos, sem medos, sem preconceitos, sem ressentimentos, pelo que daremos, quer seja da nossa inspiração, do nosso tempo, o nosso talento.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 20:53

Uma nova lógica de vivência

por franciscofonseca, em 20.02.09

Até estas crianças, que cedo trilham o duro e difícil caminho predestinado, parecem apontar em outra direcção.

 O homem tem de adoptar uma nova lógica de se ser humano.

Já não é suficiente conhecer a responsabilidade como caminho para um mundo mais justo.

O facto de conhecer o caminho não é a mesma coisa que trilhá-lo até ao seu termo.

No que diz respeito a dimensão dos valores humanos não existe a verdade dos outros.

Temos todos nos de ser o exemplo que queremos ver nos outros, como diria Ghandi.

Apesar de se tratar de uma opinião meramente pessoal, acredito que todos teremos a agradecer o facto de poder dar o melhor de nós próprios em tudo que fazemos no quotidiano.

Mas o problema está em quantos de nós estamos dispostos a isso?

Uma nova consciência para o mundo é urgente e necessária.

Todo o ser humano pretende vencer, esta na sua génese. Para os mais desfavorecidos, para os esquecidos, para todos aqueles que o destino traçou o caminho da sobrevivência, quanto a mim, a vitória é sobre si mesmo.

Está na hora de todos nós dentro, na área das nossas competências e vivência, arrepiarmos caminho urgentemente!

Francisco Fonseca

 

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publicado às 20:44


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