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Motivação

por franciscofonseca, em 30.08.09

Aqui o principal agente motivador ainda consiste na "moca"

 

Existem princípios sobre motivação que já tão velhinhos, mas mesmo assim existem muitos dirigentes que sobre isto nada sabem!

Um que me parece fundamental consiste no facto de as pessoas mal dirigidas desperdiçarem muita energia.

Outro diz-nos que as pessoas só se esforçam porque querem, o tempo da “moca” foi no século passado.

Depois as pessoas só escolhem trabalhar mais quando isso for mais gratificante, caso contrário a escolha é óbvia.

Compete aos dirigentes criar uma atitude pró-activa e de confiança nos seus dirigidos, pois se isso não for conseguido, não é com determinações escritas em resmas de papel que se consegue.

Os dirigentes têm de ser justos na atribuição de recompensas.

Identificar sinais de frustração e desmotivação e ajudar a eliminá-los e, aqui não chega a velha política que o ordenado chega para resolver todos os males.

Os dirigentes tem de ser claros na definição dos objectivos mediante as expectativas, o que normalmente acontece é que os objectivos são escritos numa das folhas da pesada resma de papel.

Vai demorar mais algum tempo, para que os dirigentes quando falam de motivação saibam na realidade do que estão a falar.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:18

A epidemia social

por franciscofonseca, em 17.08.09

O mundo em que vivemos está cheio de ambiguidades, transformações muito rápidas a todos os níveis, tecnológico, político, social e cultural.

 

As pressões que se exercem sobre a vivência das pessoas, torna a vida das mesmas mais complicada e difícil do que antigamente.

 

Vivemos apressadamente e sob o desígnio da competição doentia, gerando desequilíbrios emocionais graves, que afectam as pessoas de forma irreversível.

 

Assistimos cada vez mais a pessoas assoladas por perturbações, como são exemplo a ansiedade, pânico, instabilidade, irritabilidade e transtornos psíquicos e comportamentais que acabam por levar à depressão.

 

As pessoas sofrem muito com o negativismo, preocupações existenciais, imagem pessoal, estética e a sua carreira.

 

É necessário uma reflexão profunda sobre o caminho que estamos a seguir e que tipos de pessoas estamos a formar para o futuro.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:14

política que caminho

por franciscofonseca, em 22.06.09

 

Nos quatro cantos do mundo os sistemas políticos estão a entrar, com o passar do tempo, em colapso. Entre muitos factores, a corrupção, que cada vez cresce mais, pelas recentes descobertas e imaginando toda a que nunca se descobre, deixa a política a beira da inutilidade para a sociedade, pois acaba por criar novos problemas.

 

Mas a política desempenha inegavelmente um papel impar no caminho da civilidade, e sem ela não existe avanço humano. Neste sentido é preciso modernizá-la, fazê-la mais acessível para os cidadãos, e juntá-la mais eficientemente com os novos meios de comunicação que revolucionaram as últimas décadas, no sentido de ser mais perceptível para os comuns dos mortais.

 

O poder da comunicação é fundamental na política, sem comunicação qualquer política fica condenada ao fracasso. Se a política, por exemplo passar pela realização de congressos internacionais, para começar, as discussões deixariam de ser realizadas em mesas a portas fechadas nas instituições nacionais e internacionais, onde ninguém sabe o que se fala, e assim atingiria uma escala mais global e sem dúvida seria mais transparente e democrática.

 

Os próprios cidadãos acabariam por se entusiasmar mais com a política e a imiscuírem-se mais em todos os movimentos no âmbito político à escala mundial.

.

A longo prazo, a tendência é que o computador se torne uma ferramenta tão fundamental ao homem civilizado quanto a roupa.

 

A internet apresenta um leque quase infinito de opções para melhorar as relações humanas. E começar a pensar sobre o futuro da política hoje, vai ajudar a construir cada vez mais um futuro melhor e mais democrático.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:06

Eu acredito

por franciscofonseca, em 07.06.09

Nestas eleições europeias que estão a decorrer, espero que as extremas não cresçam muito, pois isso seria um rude golpe para o projecto europeu, a história é cíclica, por isso todos os cuidados são poucos.

Acredito na liberdade de expressão, ainda que implique dar voz a valores absolutamente contrários aos meus.

Acredito também que os resultados, não são reflexo da emergência de valores fascistas na sociedade europeia, mas que reflectem sim, o cansaço das pessoas que defendem valores democráticos, mas que estão fartas de votar num sistema que parece já não conseguir dar resposta à realidade mundial que vivenciamos actualmente.

Será que existe uma solução para esta realidade? Eu acredito, talvez possa passar por procurar e criar novos conceitos que integrem positivamente os avanços tecnológicos, as dinâmicas sociais, a crescente crise de recursos e que apostem na criação de um novos valores e sistemas capazes de responder a estas mudanças da sociedade.

Mas acredito que nunca vamos regredir para ideais racistas e absolutamente limitadas na sua percepção do que pode estar mal no mundo. Mas para evitar esses caminhos perigosos é necessária uma reflexão colectiva e profunda em todas as esferas da nossa vivência.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:12

Liderança precisa-se

por franciscofonseca, em 22.05.09

A liderança tem inspirado milhares de autores, e muitas teorias existem publicadas.

Mas hoje vou-me atrever a resumir alguns passos, na minha opinião, para o sucesso de uma boa liderança.

Primeiro, a liderança é um caminho envolvendo múltiplos actores e intervenientes.

A liderança envolve perigos e tentações, mas coragem, autenticidade e sensatez são fundamentais.

Não há bons líderes sem bons seguidores, e vice-versa. É fundamental para os líderes proporcionarem bom desenvolvimento aos seguidores.

Todos os líderes são incompletos e imperfeitos, pois necessitam do complemento dos outros.

Os bons líderes conhecem-se a si mesmos, esforçando-se para tal. Liderar os outros implica autoconhecimento.

Para se alcançar a paz no exercício de liderança, pode ser necessário a guerra. Quando se perseguem objectivos nobres pode ser necessário ter coragem para guerrear obstáculos.

Nenhum líder é uma ilha. A liderança é um fenómeno de partilha. Quem não perceber isso, mais tarde ou mais cedo vai morrer na praia.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:21

Transição de modelos

por franciscofonseca, em 20.05.09

 

Este caminho está esgotado, é necessário mudar de rumo!

 

Estamos a atravessar uma conjuntura, que tem de criar um novo ciclo de desenvolvimento universal e integrador das diferentes dimensões da sociedade humana – social, económica, cultural e ambiental –, a solidariedade tem de passar pelos conceitos e práticas ligados à sustentabilidade, ética, política e comunicação social. Se isto não acontecer urgentemente, esta crise vai afectar muitos mais desempregados por esse mundo fora.

 

A crise a que assistimos, passa pela destruição do tecido económico que é sintoma de que os principais sectores da produção estão a ser atingidos duramente, passando pela produção em massa, pela revolução tecnológica, pelos serviços, incluindo a sofisticação que foi alcançada no sector financeiro.

 

Muitos acreditam que os EUA são os culpados desta depressão, mas na minha opinião o cenário de sucessão dos EUA não vai ocorrer tão cedo. Mas acredito que a geopolítica vai misturar-se profundamente com esta crise.

 

Mas como a História teima em repetir-se, podemos estar no inicio de uma conjugação de duas transições – uma de ciclo longo geopolítico e outra de ciclo longo económico. Este fenómeno acontecendo, já não ocorria há cerca de cento e vinte anos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:14

Mudancas aceleradas

por franciscofonseca, em 20.04.09

Uma das mudanças mais aceleradas nas sociedades desenvolvidas, tem a ver com o poder das mulheres. Não é um conceito novo, mas está a ter contornos cada vez mais visíveis. As mulheres estão por todo o lado! Este fenómeno altera muitos dos paradigmas, significa mudança, com implicações em todas as esferas da sociedade, seja no trabalho, na política, no consumo, nos valores e na instituição família.

A tendência obriga a repensar as velhas instituições e a criar outras, inovadoras, que as substituam e que sejam eficientes, em termos desta realidade evolutiva.

Outra das mudanças diz respeito ao poder de concentração populacional nas grandes cidades. O ano de 2007 ficará registado na história como o ano em que mais de 50% da população mundial passou a viver em cidades e as estimativas indicam que, em 2020, o número ascenderá aos 75%, subindo para 90% em 2040.

Este fenómeno faz com que as pessoas com ideias e estilos de vida similares acabem por se concentrar em determinados locais, existem exemplos desses locais em certas cidades, os chamados guetos elitistas.

Estamos perante o início de um fenómeno no qual as cidades se estão a transformar em regiões especializadas em termos de estilos de vida e estrutura. Não podemos ter qualquer tipo de receio da mudança, devemos sim tentar acompanha-la!

Francisco Fonseca

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publicado às 21:51

Confiança e desconfiança

por franciscofonseca, em 11.04.09

De facto não somos suficientemente virtuosos, desde tenra idade que somos levados a desconfiar, pela mão dos nossos pais. Eu próprio, que ultimamente tenho reflectido sobre o tema da confiança, chego a conclusão que é muito difícil confiar totalmente numa pessoa.

Em alturas de maior tensão ou crise como a que vivemos presentemente, em que as instituições não confiam, elas próprias, umas nas outras, que as pessoas não confiam nas instituições, nos governantes, nos políticos, nos bancos, nem em si próprias…sem qualquer margem de dúvida, está na moda não confiar!

Neste estado de coisas, caminhamos para a destruição do capital social, abrem-se grandes feridas na coesão social, nas redes sociais, na cooperação. Ou seja, temos vindo a ferir o relacionamento entre as pessoas e a levar à morte as instituições.

Por outro lado a autoconfiança é fundamental para tudo que queiramos fazer na vida, para qualquer trabalho que queiramos realizar. Temos de ter esperança que vamos conseguir, que vamos ser capazes. Penso, que deveríamos colectivamente enveredar pelo caminho da confiança.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40

Insegurança Pública

por franciscofonseca, em 28.02.09

O conceito de segurança pública é bastante abrangente e não se limita a políticas do combate à criminalidade e nem se restringe a actividade policial.

A segurança pública tem a ver com todas as acções de repressão à violência e ao crime, tendentes a oferecer os imputs necessários para que os cidadãos possam conviver em sociedade, trabalhar e se divertir, ou seja usufruir da tranquilidade pública.

A insegurança é um fenómeno até há pouco desconhecido entre nós, mas na minha opinião chegou em força e para ficar. Se não houver, entretanto, medidas adequadas à repressão de todas as acções que geram insegurança, chegaremos rapidamente a um ponto sem retorno e, teremos de viver em insegurança constante.

A segurança das pessoas e dos bens são valores fundamentais da sociedade.
Estamos a beira de um estado de insegurança pública, pois todos os dias vemos crimes contra a vida, contra a honra e contra a integridade física dos cidadãos. Os criminosos são apanhados, libertados e voltam a praticar crimes.

Isto pode ficar a dever-se a existência de leis demasiado permissivas e penas insuficientes, a falta de meios humanos e materiais às Polícias, ao sistema judicial, e mais razões poderia aqui enumerar.

Mas chave para este flagelo terá de passar pela educação, pois é um dos factores de mudança, de desenvolvimento, de civilidade, de cidadania.

Nos quando condicionados pela educação somos seres mutáveis, capazes de sermos influenciados e de influenciar.

Por isso acredito que só esta via nos poderá conduzir, a uma vivência em segurança e tranquilidade pública.


Francisco Fonseca

 

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publicado às 16:58


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