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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A sociedade francesa está viva, manifesta-se, reage, luta contra as políticas prometidas pelo poder político.
A sociedade portuguesa vem sendo afectada, por várias políticas de austeridade e com promessas de mais impostos, menos salários, tudo em prol do sistema financeiro internacional, sem esboçar qualquer reacção.
Como disse o ministro das finanças hoje, se não ganharmos a confiança do sistema financeiro, Portugal fica sem financiamento e segundo ele isso seria desastroso! Será? Eu acho que isso seria óptimo, pois todos passaríamos a viver com os rendimentos que produzimos. Caso contrário, este ciclo ruinoso do endividamento das gerações futuras, isso sim, será o desastre da Nação.
Portugal comemorou 100 anos de república, mas a sociedade continua a viver de valores e princípios monárquicos. Vejamos a importância que é dada a algumas famílias da nossa sociedade, ao comportamento dos nossos políticos, a forma como a comunicação social aborda o quotidiano, a ostentação evidenciada pelos quadros superiores da administração pública, desde políticos, gestores públicos, directores de serviços, comandantes militares e policiais. Muitos destes passeiam-se todos os dias em viaturas de luxo, à custa dos nossos impostos, quando podiam muito bem, deslocarem-se nas suas próprias viaturas, conforme fazem a maior parte dos contribuintes. Este bacoquismo provinciano está muito enraizado na sociedade portuguesa.
Por outro lado, o amorfismo instalado na colectividade contribui para que as grandes rupturas, necessárias na cultura vivencial portuguesa fiquem adiadas indefinidamente.
Francisco Fonseca
Hoje, ao ler o artigo do jornalista Mário Crespo, fiquei sem dúvidas que vamos ter mais um problemazinho para entreter as noites dos portuguesinhos. O “quarto poder” coloca os políticos em constante vigilância, pressão, pois estes passam a estar continuadamente expostos ao público em geral.
É fundamental compreender a relação de conflito entre os jornalistas e os políticos, para termos a noção correcta do funcionamento da politiquice nos nossos dias.
Esta relação é revestida de tensões e influências mútuas, que são naturais, quer do ponto de vista dos jornalistas, quer do ponto de vista dos políticos.
O Jornalista Paulo Nogueira refere que, a relação entre jornalistas e políticos é muito íntima: uns precisam dos outros. “A relação entre os grupos é curiosa, pois tentam manter-se próximos devido aos interesses que têm uns nos outros. Isso dá para o bem e para o mal. Por vezes há muita promiscuidade nessas relações”. O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, diz que “não deve haver promiscuidade nem subordinação de um sector em relação ao outro”, pois a importância da liberdade de imprensa e fundamental num sistema democrático, assim como “espírito crítico” dos meios de comunicação social em relação aos políticos.
O antigo ministro da Educação Marçal Grilo vai mais longe e, diz que a tentativa de manipular os jornalistas "é fatal", pois, "Quando o jornalista sente que o político o tenta ludibriar, o jornalista passa a ser o pior inimigo do político", referindo que, "ganha sempre o jornalista" e o politico "nunca recupera do erro que cometeu".
A jornalista, Susana Barros refere que jornalistas e políticos “sabem bem que não sobrevivem uns sem os outros, criando assim uma relação conflitual de dependência”.
Este mal-estar pode ficar-se a dever a “concepção dualista que alguns fazem dos meios de comunicação social: há os que vêem os media como inimigos a abater e os que acham que são instrumentos a utilizar”.
Assim, no nosso portugalzinho os políticos têm de ocupar terreno, dia após dia, ou desaparecem; o mesmo acontece com a informação, sendo hoje um produto como qualquer outro, objecto de compra e venda, proveitoso ou dispendioso, condenado assim que deixa de ser rentável. As leis do mercado são implacáveis.
Bem, vamos ver desta feita para que lado vai partir a corda.
Francisco Fonseca
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