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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Hoje, ao ler o artigo do jornalista Mário Crespo, fiquei sem dúvidas que vamos ter mais um problemazinho para entreter as noites dos portuguesinhos. O “quarto poder” coloca os políticos em constante vigilância, pressão, pois estes passam a estar continuadamente expostos ao público em geral.
É fundamental compreender a relação de conflito entre os jornalistas e os políticos, para termos a noção correcta do funcionamento da politiquice nos nossos dias.
Esta relação é revestida de tensões e influências mútuas, que são naturais, quer do ponto de vista dos jornalistas, quer do ponto de vista dos políticos.
O Jornalista Paulo Nogueira refere que, a relação entre jornalistas e políticos é muito íntima: uns precisam dos outros. “A relação entre os grupos é curiosa, pois tentam manter-se próximos devido aos interesses que têm uns nos outros. Isso dá para o bem e para o mal. Por vezes há muita promiscuidade nessas relações”. O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, diz que “não deve haver promiscuidade nem subordinação de um sector em relação ao outro”, pois a importância da liberdade de imprensa e fundamental num sistema democrático, assim como “espírito crítico” dos meios de comunicação social em relação aos políticos.
O antigo ministro da Educação Marçal Grilo vai mais longe e, diz que a tentativa de manipular os jornalistas "é fatal", pois, "Quando o jornalista sente que o político o tenta ludibriar, o jornalista passa a ser o pior inimigo do político", referindo que, "ganha sempre o jornalista" e o politico "nunca recupera do erro que cometeu".
A jornalista, Susana Barros refere que jornalistas e políticos “sabem bem que não sobrevivem uns sem os outros, criando assim uma relação conflitual de dependência”.
Este mal-estar pode ficar-se a dever a “concepção dualista que alguns fazem dos meios de comunicação social: há os que vêem os media como inimigos a abater e os que acham que são instrumentos a utilizar”.
Assim, no nosso portugalzinho os políticos têm de ocupar terreno, dia após dia, ou desaparecem; o mesmo acontece com a informação, sendo hoje um produto como qualquer outro, objecto de compra e venda, proveitoso ou dispendioso, condenado assim que deixa de ser rentável. As leis do mercado são implacáveis.
Bem, vamos ver desta feita para que lado vai partir a corda.
Francisco Fonseca
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