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Os números do desemprego são alarmantes. Quase 200 milhões de desempregados e 75 milhões de jovens inativos. As desigualdades aumentam nas economias desenvolvidas, sendo os salários dos presidentes das grandes empresas cotadas nos EUA, 500 vezes superiores aos do trabalhador norte-americano médio. Estas tendências globais vão acabar numa grande tragédia humana.

A classe média está cada vez mais definhada devido à divergência entre os salários mais elevados e os mais baixos, contribuindo para o agravamento da desigualdade social. Passados quatro anos da crise global, os desequilíbrios no mercado laboral são agora estruturais e muito mais difíceis de combater. Por exemplo, os desempregados de longa duração estão a ser empurrados para a exclusão do mercado do trabalho. Assinalar que o emprego está a tornar-se cada vez mais instável e precário.

Esta tragédia humana que os trabalhadores estão a enfrentar, principalmente na Europa, afeta a capacidade produtiva dos países e a perda de competências. A Europa está presa na armadilha da austeridade, concentrada apenas no corte a todo o custo dos défices orçamentais e sem qualquer estratégia para a criação e melhoria do emprego. Os países que seguiram à risca a receita da austeridade e da flexibilização laboral apresentam um crescimento económico negativo e uma deterioração das suas economias.

A urgência urgente passa por redefinir a política macroeconómica europeia. Depois as instituições europeias, os seus dirigentes e os políticos míopes em geral terão de realinhar as políticas no sentido do aumento da produtividade, restaurar as condições de crédito para as empresas, diminuir a carga fiscal para as empresas que enfatizem o investimento e a criação de emprego e por fim, os governos têm de fazer investimento público no sentido de reduzir a pobreza, a desigualdade de rendimentos e estimular a procura agregada. Só desta forma será possível evitar mais uma grande tragédia humana, em palco europeu.

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publicado às 22:31

A evolução tecnológica e o desemprego massivo

por franciscofonseca, em 11.02.13

As revoluções tecnológicas no passado sempre criaram postos de trabalho, obrigando os trabalhadores a adquirir novas competências. Atualmente, a evolução tecnológica acontece a uma velocidade tão elevada, que impossibilita os trabalhadores de adquirir novas competências no curto prazo, acabando por excluir milhares do mercado de trabalho em definitivo. Toda a evolução tecnológica está focada nos lucros imediatos e na eficiência económica, sem quaisquer preocupações humanísticas.

As disrupções no mercado de trabalho têm sido muitas e raramente compreendidas por aqueles que têm a responsabilidade da sua regulação. Assistimos há algum tempo ao movimento laboral do ocidente para oriente, ou seja, ao “outsourcing” e as políticas europeias para combater esta tendência têm passado pela substituição dos trabalhadores com menos competências e na redução dos salários, aumentando drasticamente o desemprego na maioria dos países. Esta gente ainda não entendeu que estamos na presença de um novo fenómeno.

A globalização económica conduziu a novas formas emergentes de relacionamento com o capital, com o trabalho, com os mercados de consumo, com os próprios governos, que se traduzem num crescimento gigantesco das desigualdades. O capital move-se sem controlo e a grande velocidade por todo o mundo, confluindo cada vez mais para grandes grupos económicos, que investem milhões de euros em tecnologia, por forma a substituir o trabalho manual por robôs mais eficientes. Estamos na era do “robosourcing” que já está a privar uma vasta proporção da população mundial de emprego remunerado.

Por outro lado, mundo está transformado numa mente global, digital e eletrónica, que liga pensamentos, opiniões, sentimentos de milhões de pessoas, ao mesmo tempo que coloca vulneráveis informações pessoais, informações secretas de organizações, que são aproveitadas por players supranacionais com o intuito de retirar proveito de empresas, governos e organizações, causando efeitos muito nefastos. O desemprego veio para ficar, aumentar, pois não acredito numa mudança de paradigma no desenvolvimento tecnológico e que o capital mude a sua génese, isto é, eficiência económica e lucro no curto prazo.

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publicado às 20:16

Portugal caminha em contramão

por franciscofonseca, em 28.12.12

O nosso país é pobre porque temos um estado falido e os portugueses não conseguem criar suficiente riqueza para desenvolver a economia. Passadas quase 4 décadas depois da revolução, Portugal nunca conseguiu transformar-se num país desenvolvido, apesar de ter tido boas oportunidades para o conseguir, pois teve acesso a novos mercados e capitais em condições vantajosas, mas tudo foi desperdiçado pelos sucessivos governos.

Portugal tem de ser mais competitivo e produtivo. Para aumentar as vendas para o exterior, ou se vende mais barato que os outros, ou se vende mais caro o que os outros não têm, nem podem fornecer, só assim se aumenta a competitividade. Para se vender para o exterior temos de ser altamente produtivos e isso só se consegue com alta incorporação tecnológica, que também não dispomos.

Mas outros problemas têm de ser resolvidos para atrair empresas. Temos de ser possuidores de mão-de-obra altamente qualificada, ainda escassa. Depois aumentar a celeridade e eficácia da justiça, um dos principais obstáculos ao desenvolvimento e limitar a evasão fiscal.

Nas últimas décadas instalou-se uma partidocracia em Portugal que foi irresponsável na condução dos destinos do país. O sistema político português tem partidos a mais, deputados a mais e uma Assembleia da República disfuncional donde nascem as leis que entorpecem e complicam a vida e a economia nacionais. Exemplo, as leis de privatização de grandes empresas que dão milhões de lucro e a nacionalização de outras que dão milhões de prejuízo.

Este caminho em que estamos só vai fazer aumentar a dívida pública, o desemprego e a pobreza do país. É necessário conservar as empresas rentáveis, aumentar a competitividade e a produtividade, aumentar o salário mínimo, taxar mais eficazmente os altos rendimentos, como o dos bancos, diminuir a pressão fiscal sobre os mais pobres, incentivar mais a exportações e o consumo interno, reduzir de forma acentuada os encargos do Estado com as parcerias público-privadas e baixar os impostos para as empresas. Só assim conseguiremos sair da contramão e evitar o desastre.

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publicado às 09:07

Uma explicação para o crescimento do desemprego

por franciscofonseca, em 05.04.12

O número de desempregados, na maior parte dos países desenvolvidos continua a engrossar e as perspetivas de inversão são muito débeis. Isto pode ser explicado na forma como o homem desenvolve tecnologia de substituição para a presença humana. Os progressos tecnológicos estão a acontecer a um ritmo alucinante e muitas pessoas perdem a corrida contra as máquinas, pois não conseguem ganhar novas competências, para encontrar novos empregos. Assiste-se a uma crescente desmoralização, principalmente no continente europeu, causada pelo desemprego galopante, que constitui num dos maiores perigos para a nossa sociedade.

As empresas pensam cada vez mais no curto prazo, ou seja, formas rápidas de rentabilizar o negócio. A solução mais fácil e eficaz é cortar nos custos através da utilização de progressos tecnológicos que automatizem processos e eliminem a necessidade de contratar mais trabalhadores para produzir melhores resultados, isto é, não são criados novos postos de trabalho, mas sim eliminados. Em Portugal, milhares de trabalhadores dos hipermercados, dos postos de abastecimento de combustível, das portagens nas autoestradas, dos bancos, da indústria e do comércio de uma forma geral ficaram e continuam a ficar desempregados sem qualquer perspetiva de futuro.

Por outro lado, os sistemas educacionais estão concebidos para criar um vasto número de generalistas, poucos especialistas e muito menos híper-especialistas, quando a realidade atual, cada vez mais complexa exige trabalhadores mais especializados.

O problema agrava-se porque as políticas governamentais estão inquinadas pelo poder financeiro e o desinvestimento presente na educação tornará os países irremediavelmente mais pobres. Esta incapacidade crónica de fornecer uma educação de qualidade e acessível para a maioria da população arrastou-nos para esta situação. Para escaparmos à grande estagnação e ganharmos a corrida contra as máquinas, são necessárias ações urgentes e concretas no plano educacional. Para lutarmos contra a maior ameaça para a sociedade atual, é necessário um investimento direcionado na educação, de uma maior regulação, de mais formação e de programas sociais para os info-excluídos deixados para trás na corrida contra as máquinas e nas inovações que suprimem os empregos.

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publicado às 19:20

A mistura explosiva de desemprego e desigualdade

por franciscofonseca, em 18.02.12

Muitas têm sido as reuniões e as cimeiras mundiais organizadas por aqueles que criaram a crise e que continuam a clamar que são eles que têm a solução para a crise. E nunca sairemos do mesmo, porque são sempre as mesmas pessoas, não democráticas, que tomam as decisões. Grande parte destes eventos constituem-se como refúgios luxuosos, com grande cobertura dos media, mas com finais vazios de ideias, de como repensar profundamente os sistemas financeiros.

O planeta conta agora com mais de 225 milhões de desempregados, uma em cada três pessoas é pobre, 1% das famílias em todo o mundo carrega no bolso 40% de toda a riqueza existente, os salários, enquanto percentagem do PIB, estão em mínimos históricos e os lucros empresariais, enquanto percentagem do PIB, nos máximos igualmente históricos. Este modelo capitalista terá de ser repensado, enquanto não surgir um novo modelo económico alternativo.

O que é comum ao mundo inteiro na atualidade é a incerteza económica e financeira, o aumento da desigualdade de rendimentos e riqueza, os grandes desafios da pobreza e os efeitos do desemprego provocado pela crise financeira. A crise das dívidas soberanas europeias, em conjunto com os cortes orçamentais, está a piorar sobremaneira a recessão, principalmente na Europa. Estamos a viver um ciclo vicioso e a austeridade fiscal para resolver o problema da dívida só está a tornar tudo pior.

No velho continente europeu a mistura explosiva está a ser cozinhada. Os medos relativos à perda de cultura, competição pelos recursos económicos, desemprego galopante, falência do estado social constituem as principais causas que explicam a intolerância crescente na Europa. E, como seria de esperar, a atual crise económica e financeira, cuja grande consequência é a austeridade irá, muito provavelmente, exacerbar esta intolerância. A globalização corre o sério risco de descarrilar, o que constitui uma ameaça para a economia global.

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publicado às 12:04

Um longo túnel sem luz à vista

por franciscofonseca, em 02.10.11

A Europa está à venda e a preço de saldo. A poderosa China está a fazer uma investida sem precedentes, aproveitando a fraqueza das nações europeias, devido às dívidas soberanas e, ainda colocando os Estados-membros uns contra os outros.

O dragão chinês está definitivamente a devorar as suas presas, em busca de matérias-primas, para alimentar a sua chama, em benefício da sua participação na economia mundial.

A China dominará até 2020 a economia mundial, alterando as regras de mercado, influenciando muitos países culturalmente. Os homens de negócio chineses necessitam de adoptar procedimentos mais transparentes, maior partilha de conhecimento e incrementar a cultura de meritocracia.

O maior desafio para a China, numa economia global e multi-polar, consiste em alcançar o crescimento empresarial através das pessoas, pois esse é o seu maior problema. Mas uma coisa a China já conseguiu, impediu que os Estados Unidos continuassem a ser o centro económico e cultural dominante no planeta, sem que isso signifique que o futuro será chinês.

Os elevados custos humanos desta crise económica, vão ser pagos por aqueles que não encontram trabalho, o que acarreta consequências óbvias, aumento das depressões, abusos de substâncias estupefacientes, divórcios, criminalidade, e um sem número de outras ciosas, que podem correr mal na vida.

No presente momento são várias as gerações, que se confrontam com este drama. O desemprego está cada vez mais crónico, os desempregados de longa duração assistem ao definhamento das suas competências, ficando cada vez mais longe do mercado de trabalho e por último, as graves consequências para as finanças públicas e no desenvolvimento da sociedade em geral.

Em conclusão, a crise actual e a sua principal consequência, o desemprego, não poupam ninguém, a não ser os que ganham e muito com ela, pois enquanto muitos perdem, existem outros que muito ganham.

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publicado às 18:16

Europa numa encruzilhada

por franciscofonseca, em 28.01.10

A crise está ai e para ficar. Se não vejamos, a média dos défices do conjunto dos diferentes países europeus deverá chegar aos 6,7% do PIB, mais do dobro dos 3% previstos pelo pacto de estabilidade.

Não tenho qualquer dúvida, que esta situação vai obrigar à subida de impostos, à diminuição dos gastos com infra-estruturas e, ao corte de salários na função pública.

Urge a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio entre uma situação de debilidade do ritmo de recuperação da economia e o crescimento dos níveis de endividamento, principalmente para os países que estão numa situação extremamente delicada, como é o caso de Portugal.

Acompanham Portugal, a Itália, Irlanda, Grécia e Espanha. O receio de que estes países possam não ter capacidade para honrar os seus compromissos, levou as agências internacionais de rating a baixar o nível de confiança em relação a eles. E a consequência imediata dessa decisão foi o agravamento das condições para a obtenção de novos financiamentos. Nunca tive dúvidas que a incerteza é um veneno para a confiança dos mercados.

O crescente descontentamento dos eleitores pode refrear os planos dos políticos. Estão planeadas diversas greves na Grécia, os espanhóis recusam aceitar reduções nos apoios aos desempregados, e os trabalhadores irlandeses já tomaram conta das ruas em protesto contra as medidas propostas, em Portugal a agitação social vai começar.

Não sei onde vamos parar, nem sei se a Europa tem capacidade e politicas capazes de evitar as revoltas sociais, o desaparecimento da classe média, pois são estes que vão em primeira linha, pagar a factura que, o descontrolo, o desnorte e o devaneio dos mais poderosos, arrastou o mercado financeiro para o abismo em que se encontra.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:23

visão curta

por franciscofonseca, em 23.09.09

Faltam mais dois dias para terminar a campanha eleitoral. Os futuros decisores políticos, nada têm dito relativamente aos graves problemas sistémicos que atravessam o país. Por isso não posso deixar de manifestar preocupação e uma profunda tristeza. Até a data, nenhum deles abordou a questão que eu considero fundamental para o nosso futuro: o desenvolvimento sustentável.

 

Gostaria muito de ouvir quais as propostas em matéria de sustentabilidade do desenvolvimento. Apregoam-se medidas, promessas e intenções, mas todos esquecem que são os quadros normativos dos homens que têm de obedecer às leis da Natureza e não o inverso como tem acontecido.

Ainda hoje não somos capazes de entender o alcance dos sinais de alarme que são bens visíveis na nossa sociedade, pois insiste-se na visão de curto prazo e simplista. Tem sido aliás, devido a este tipo de visão que atravessa todos os sectores do Estado, sem excepção, que as ”soluções” do passado se tornaram problemas graves dos nossos dias.

Temo que a evolução da nossa economia e da sociedade, neste contexto persistente nesta visão redutora, nos conduza a desgraça colectiva. O desenvolvimento sustentando, requer mudanças radicais de atitudes e comportamentos a todos os níveis sociais, assim seria de esperar também dos candidatos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:22

Pobres e felizes

por franciscofonseca, em 06.07.09

Nos últimos tempos, a imprensa nacional repetiu para quem quis ouvir: os portugueses são pobres, mas felizes. Esta conclusão surgiu de um estudo realizado por investigadores do ISCTE.

Assim este estudo conclui que Portugal é um país socialmente frágil, pouco capaz de se mobilizar individual e socialmente mas, estranhamente, com elevados níveis de satisfação e felicidade.

 

Por outro lado, este estudo refere que no nosso país vive-se um clima de desconfiança nos outros e nas instituições.

Isto é um sinal perigoso para a construção do futuro, pois quando não se confia nos outros dificilmente se constituem laços comuns de conforto ou de solidariedade.

Este facto é chocante, do ponto de vista das possibilidades de acção colectiva e de todos os desafios que Portugal terá que enfrentar no curto e longo prazo.

 

Para explicar esta felicidade e satisfação os portugueses recorrem muitas vezes a comparações temporais - “eu já vivi pior”, por outro, fazem comparações sociais - “ eu vivo mal, mas há quem viva pior”.

Temos em Portugal muitas populações com níveis de aspirações ainda francamente baixos, isto é, com expectativas que ainda não atingiram um nível suficiente para as pessoas sentirem outro tipo de necessidades, para serem mais exigentes com a sua qualidade de vida.

 

Se perguntarmos o que poderia melhorar a qualidade de vida dos portugueses as respostas são: mais dinheiro, mais saúde e encontrar emprego.

Trata-se de necessidades ainda muito primárias, tradicionais, muito dominadas pelos traços da privação e da precariedade nos rendimentos e da incerteza face ao futuro.

Mas sem dúvida alguma, quem faz um país é o seu povo. Seja para a o bem, seja para o mal.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:00

A banca à moda portuguesa

por franciscofonseca, em 30.06.09

 

O Estado Português está preocupado com a diminuição dos lucros da banca que nos últimos anos têm crescido, em média, mais de 30% ao ano. O ministro das finanças disse que a banca é um sector fundamental na economia. Nos últimos anos os lucros têm sido notáveis e mesmo com a crise continuam a ter lucro, mas muito abaixo dos anos anteriores e do que seria expectável para os accionistas, por isso os bancos precisam de ajuda do Governo.

 

Os bancos espanhóis reduziram os lucros, no primeiro trimestre deste ano, em 21,5%, para os quatro mil milhões de euros, face aos 5,2 mil milhões um ano antes, de acordo com os dados revelados pela Asociación Española de Banca. Foi uma medida estratégica para combater o crédito mal parado.

Em Portugal aumentam-se as margens dos lucros, pois necessitamos de uma banca forte, mesmo que 60% dos lares portugueses sejam obrigados a viver com 900€ por mês, ou seja, 60% dos portugueses a tender para a pobreza extrema.

 

A banca à moda portuguesa, apenas nos três primeiros meses deste ano os cinco maiores bancos que operam em Portugal (CGD, BES, BCP, BPI e Santander Totta) obtiveram 533 milhões de euros de lucro. Estes milhões de lucros foram conseguidos, em grande parte, à custa do aumento do preço dos serviços bancários e das elevadas margens impostas no crédito à habitação. A crise, portanto, não é para todos: a pobreza crescente da população trabalhadora é o reverso da acumulação de capital. Hoje mesmo, podemos confirmar na imprensa que os Bancos triplicaram as suas margens de lucro com os sucessivos aumentos dos spreads, de forma a compensar as sucessivas baixas das taxas de juro indexadas à euribor.

 

Assim vai este belo país plantado a beira-mar. Haja coragem e patriotismo para se continuar a viver aqui!

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:44


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