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Qualidades do bom gestor ou do bom político

por franciscofonseca, em 19.10.09

Hoje aprendi numa aula de políticas públicas leccionada pelo Professor José Oliveira Rocha, os 3 princípios para se chegar longe em muitas situações na nossa vida em Portugal:

1 – Estar sempre pronto para o serviço;

2 – Não fazer nada;

3 – Como vossa excelência quiser.

Para quem como eu, que já passou alguns anos numa instituição da Administração Pública, percebe isto perfeitamente.

Para quem nunca ouviu falar, este Professor Catedrático é o “super sumo” em termos de políticas públicas e administração pública em Portugal.

Posto isto, devo dizer que nos tempos que se avizinham, mais importante se constituem estes princípios, principalmente para quem quer construir grandes carreiras e nunca perder o lugar.

Somos um país onde crescemos numa cultura, em que temos muita dificuldade em harmonizar direitos com deveres, liberdade com responsabilidade, sistema político com o sistema judicial, ética com comportamentos e valores com princípios.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:15

A geração que se segue

por franciscofonseca, em 28.03.09

O mundo está a viver o início de uma revolução com consequências sem precedentes na forma como as empresas inovam e produzem. Muitos dos problemas que nos afectam hoje, tem a sua origem na falta de percepção, por parte das organizações em se adaptarem as novas realidades, pois a mudança é rápida e requer muita agilidade de comportamentos e práticas.

Estamos na presença de revoluções ao nível demográfico, social e económico que estão já a ter lugar. Não tenho dúvidas que vão transformar o mundo e a própria vivência, quer a nível social, económico e ambiental.

Um dos factores para estas mudanças centra-se na Geração Net, nascida entre 1977 e 1997, é o primeiro grupo de pessoas jovens a estar totalmente imerso, desde o seu nascimento, num ambiente digital, hiper-estimulante e interactivo. Estes jovens representam mais de um quarto da população mundial e não demorará muito até que comecem a dominar a força de trabalho e o mercado.

Isto leva-nos a uma nova forma de encarar os recursos humanos, ou seja, repensar práticas como o recrutamento, as compensações, a formação, a supervisão, a motivação, o crescimento e a retenção.

A velha crença que é necessário atrair, desenvolver e reter os melhores e mais inteligentes no interior das organizações está completamente obsoleta.

As normas da Geração Net, - como a rapidez, a liberdade, o entretenimento e a colaboração entre pares - quando forem aplicadas ao mundo do trabalho, vão fornecer às empresas um conhecimento para a mudança que irá revolucionar essas mesmas práticas no interior das organizações.

Assim, estamos perante um novo paradigma, que quanto a meu ver nada tem de cinzento, nem de catastrófico, mas sim de inovação e mudança que vai despertar para as novas oportunidades agora existentes.

Estamos perante uma nova força motora, que está a transformar a humanidade a uma velocidade estonteante, que só quem conseguir percepcionar, vai ter hipótese de vivenciar esta nova sociedade do conhecimento acelerado.

Francisco Fonseca

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publicado às 17:37

O novo paradigma económico

por franciscofonseca, em 17.02.09

 

A crise actual está a assumir contornos que não são habituais nas crises passadas. 

O comportamento do sistema económico parece caótico, sem controlo, apesar de todas as medidas introduzidas diariamente para tentar suavizar a crise.

O grau de oscilação é muito elevado, já não existe qualquer tipo de confiança nos mercados, isto afecta os preços das matérias-primas e reflecte-se também bolsas e esse tipo de instabilidade vai contagiar a própria evolução da economia mundial.

A dinâmica económica nos próximos anos, na minha modesta opinião, vai ser de pára e arranca, o chamado conceito de elevador, ou como numa fila de automóveis numa auto-estrada congestionada por diversos acidentes.

As principais superpotências  poderão ficar prisioneiras deste sistema caótico, de grandes flutuações, por um período temporal significativo.

Isto significa que vamos ter um sistema global, com um grau elevado de ingovernabilidade muito acentuado, devido a globalização económica.

Será que temos de recuar caminho e redefinir padrões comportamentais principalmente no que concerne as superpotências económicas deste mundo!

Francisco Fonseca

 

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publicado às 12:58


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