Copyright Info / Info Adicional
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
O futuro da sociedade poderá estar comprometido e as repercussões, sociais e psicológicas, podem ser esmagadoras. Os jovens nos últimos anos começaram a integrar as fileiras do desemprego, são uma geração que tarda em assumir compromissos e responsabilidades inerentes à idade adulta.
Muitas explicações têm sido dadas quer psicologicamente, quer sociologicamente. Mas, o fato de não tencionarem sair da casa dos pais, não quererem casar, nem ter filhos, será mesmo uma opção? Estou em querer que nos últimos anos, não são os jovens que estão a escolher os seus caminhos, mas sim o poder económico e as suas circunstâncias.
Todos sabemos que o emprego para a vida morreu enquanto garantia, o emprego pós licenciatura ou mestrado está igualmente moribundo. Assim, completar os estudos, sair de casa dos pais, obter independência financeira, casar e ter filhos são colocados, por muitos, na gaveta, à espera de melhores dias.
A nova realidade económica está a alterar a forma como pensamos na idade adulta, pois o caminho da independência financeira, que a define, está cada vez mais longo e com mais obstáculos pela frente. Desta situação emergem dois problemas: o desapontamento, que esta geração em crescimento pode ter relativamente ao contrato quebrado com a sociedade e o outro na manifestação dos efeitos psicológicos da recessão causando descomprometimento, ostracismo e até depressão.
Os níveis de otimismo colapsaram, o stresse a ansiedade aumentaram exponencialmente, devido à incerteza trazida por este mundo global. Podemos imaginar os potenciais problemas que daqui resultarão, para a sociedade enquanto um todo, contudo as verdadeiras repercussões ainda são especulativas, mas a sociedade como hoje a conhecemos será sem dúvida diferente no futuro.
Esta ideia parece completamente errada, pois o que temos como certo é completamente o oposto. A maioria das políticas governamentais estão precisamente orientadas em sentido contrário. Também durante milhares de anos as pessoas acreditavam que a Terra era o centro do universo. Hoje parece-me claro que, o aumento das desigualdades sociais é prejudicial para a economia global e que os milionários deveriam pagar mais impostos.
Na sociedade atual pensa-se que se os impostos dos mais ricos aumentarem, a criação de emprego declinará, sendo esta a ideia absolutamente espantosa que influencia a sociedade e as principais políticas e o ambiente económico. Mas o que realmente acontece é que um consumidor normal cria mais postos de trabalho do que um capitalista.
Os decisores políticos acreditam que são os ricos e os seus negócios os verdadeiros criadores de empregos e que devido a essa razão, não devem ser taxados. O que conduz a mais emprego é um ciclo de vida, uma espécie de ciclo de reação entre consumidores e negócios. E apenas os consumidores podem colocar em movimento este ciclo virtuoso de aumentar a procura e, por conseguinte, a contratação de trabalhadores. E, neste sentido, um consumidor normal da classe média é muito mais um criador de emprego do que um capitalista.
Todos sabemos que contratar mais pessoas é um recurso capitalista de último caso, algo que só fazem quando o aumento da procura por parte do consumidor assim o exige. Neste sentido, denominá-los como criadores de emprego não só é desadequado, como desonesto.
As políticas implementadas atuais estão completamente erradas. Quando se tem um sistema fiscal no qual a maioria das isenções e as taxas mais baixas beneficiam os mais ricos, tudo em nome da criação de emprego, o que acaba por acontecer é que os ricos ficam mais ricos. Nas últimas três décadas a quota de rendimentos para os ocidentais mais ricos mais do que triplicou, ao mesmo tempo que as taxas de impostos efetivas declinaram quase 50%. Se fosse verdade que taxas mais baixas de impostos e mais riqueza para os ricos conduziriam a uma maior criação de emprego, então hoje estaríamos afogados em empregos. Mas e como sabemos o desemprego e o sub-emprego continuam em níveis elevadíssimos. Quando a classe média prospera, as empresas crescem e contratam, e os seus proprietários lucram. Atualmente, com o desaparecimento da classe média desaparecem também as empresas e aumenta exponencialmente o desemprego.
Hoje li uma história deliciosa, a qual quero aqui compartilhar, pois, é um retrato de definição muito pormenorizada, do país em que vivemos.
Então é assim para começar, existiam 4 funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
O Chefe dá um trabalho para fazer muito importante e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar todos estes problemas, ou seja, a melhor forma de resolver os problemas é não pensar neles. Este Deixa-Andar tornou-se numa instituição, a qual todos os portugueses aderem, como de uma religião se trata-se.
Todos juntos, com muita força, com coragem, determinação, empenho, espero que consigamos bater no fundo o mais rápido possível, para que os ratos fujam, pois só assim será possível erguer de novo esta Nação.
Francisco Fonseca
Portugal é um país de grandes contrastes sociais, onde o dinheiro dos contribuintes, que cada vez são menos, é gasto a boa maneira burguesa do antigamente.
O ensino universitário tem duas vertentes, o público e o privado. Em ambos os pais dos alunos ou os próprios alunos têm de pagar as propinas.
Mas, existem instituições de ensino superior público em Portugal, onde não se pagam propinas, bem pelo contrário, logo no 1.º ano começa-se a ganhar um vencimento, come-se e dorme-se à borla.
Um desses estabelecimentos de ensino, entre outros, denomina-se: Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, que ministra o Mestrado Integrado em Ciências Policiais e confere ao fim de 5 anos, o Grau em diploma de Mestre, aos jovens promissores de 22 anos.
Outra das grandes vantagens é que os senhores mestres têm automaticamente garantido, o seu emprego de longa duração, não necessitando de enfrentar a batalha da procura do primeiro emprego.
Senhores pais, pensem bem na hora de aconselhar os vossos filhos, livrem-se de encargos e já agora dos filhos!
Francisco Fonseca
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.