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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Em pleno século XXI, cerca de 1,4 mil milhões de pessoas não têm ainda acesso a eletricidade ou a outras fontes de energia e três mil milhões dependem de recursos como o carvão, para atividades diárias como aquecimento e preparação de alimentos.
A precariedade da qualidade de vida destas populações devido à falta de fontes de energia é visível nas mais diversas áreas, desde a educação à saúde e ao ambiente, passando pelo segurança alimentar e por serviços de comunicação. Em consequência disso a sua produtividade é também profundamente afetada. Isto faz com que a falta de acesso à energia limpa e barata impeça o desenvolvimento socioeconómico e humano de comunidades inteiras.
Atualmente, mais de metade da população mundial vive em grandes centros urbanos e espera-se que esta proporção aumente para 60% dentro de vinte anos, o que se traduz num aumento de 1,4 mil milhões de habitantes urbanos. Muitas cidades são selvas de betão, onde o transporte de mercadorias e de pessoas causa congestionamentos de trânsito que demoram horas a dissipar, as necessidades de água potável e de ar puro são desafios constantes e calcula-se que o consumo de energia aumente para quase o dobro até 2030.
Mas os americanos são quem continua a persistir em consumos irresponsáveis a nível ambiental, nomeadamente no que concerne a energia. Em termos de comparação, em média, um europeu gasta metade da energia consumida por um americano, embora tenha acesso ao mesmo conforto material. As diferenças urbanísticas entre a Europa e os Estados Unidos são apontadas como o principal fator para esta falta de eficiência, já que, ao contrário da Europa, onde as grandes cidades têm uma boa ocupação nas zonas centrais e uma boa rede de transportes públicos, nos EUA a classe média reside maioritariamente nos subúrbios e desloca-se preferencialmente de carro.
Em resposta a este crescimento massivo, quer do consumo energético, quer das cidades, os grandes centros urbanos em todo o mundo terão de investir massivamente na expansão das suas infraestruturas e, para o efeito, a eficiência e a sustentabilidade ambiental terão de fazer parte do mesmo dominador comum, caso contrário, muitos mais milhões de pessoas ficarão às escuras.
Alguém dizia que tudo na vida passa pela matemática. Nos tempos que vivemos, as contas são mais que muitas e os resultados por vezes divergem. Depende muito de quem as faz, pois a lógica de 2 mais 2 serem 4, está ultrapassada e outras lógicas surgem.
Neste Mundo cada vez mais vertiginoso, onde só se fala em crise e ninguém já se lembra dos milhões de seres humanos que passam fome. Mas existe uma equação para acabar com a fome: Comida = Terra + energia fóssil + água.
Depois, fala-se de manhã até a noite em economia, desde as conversas de café até aos corredores do poder. Mas existe também uma equação fundamental para se entender a economia: Economia = Produção + (moeda corrente x crédito) – custo(minerais + energia + água).
Por fim, os mais ilustres sabedores da economia antiga e da economia moderna, são da opinião que para o país sair da crise é necessário e urgente produzir mais riqueza. Também aqui existe uma equação que nos ajuda a entender melhor este fenómeno de produzir riqueza licita, pois a maior parte é produzida ilicitamente, dessa não vou aqui escrever a equação. Riqueza = Economia x geopolíticas.
Pensem nisto e depois digam de vossa justiça!
Francisco Fonseca
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