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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Portugal está a braços com potenciais problemas de insolvência, de elevada probabilidade de se verificarem num curto espaço de tempo.
A visita do Presidente, Hu Jintao a Portugal, segundo os principais analistas, foi um sucesso e pode recolocar o nosso país perante os mercados financeiros, ou seja, o facto de a China ameaçar comprar a nossa dívida pública, pode resfriar a ganância dos abutres económicos.
Vivemos na era da globalização, em que as fronteiras políticas, culturais, económicas e sociais se diluíram, mas custa-me ver o meu país vergar-se, ajoelhara-se, subjugar-se, bem sei, perante a segunda maior economia mundial. Reconheço que os acordos, agora assinados, podem resultar numa lufada de esperança no curto prazo, mas no médio e longo prazo, nada mais representam que a completa ruína do nosso mercado interno.
O nosso país continua a preferir às soluções do curto prazo, isto é, empurrar os problemas estruturais com a barriga para a frente, sem que sejam resolvidos. Ninguém fala em reformular o sistema político e eleitoral, o sistema de ensino, o sistema judicial, o sistema administrativo público e o sistema financeiro.
Nos últimos 30 anos, muitas mudanças aconteceram, do isolamento, passamos para a CEE, depois surge a globalização e, internamente nada mudou, chegou a hora de reinventar novos modelos de reestruturar a nossa sociedade. Quanto mais adiarmos estas inevitáveis reformas mais caminha-mos para um modelo de Estado falhado.
Francisco Fonseca
Até mesmo as tartarugas vivem em constante mudança, adaptabilidade constante ao modus vivendi.
A era em que vivemos é chamada por muitos como era da sociedade do conhecimento e da economia global, mas eu acrescentaria ainda outras denominações, como era da criminalidade global, da ameaça global e da exploração global.
A tecnologia e os equipamentos evoluem de forma rápida, nem sempre as pessoas conseguem acompanhar essa evolução, pois é necessária uma formação constante, mas infelizmente, no nosso país há carências dramáticas ao nível da formação e na forma como são geridos os recursos humanos.
Estas carências podem ajudar a explicar um dos nossos problemas estruturais mais graves, no que concerne à produtividade e competitividade. Por isso é urgente fazer um esforço estrondoso nesta área, reinventar novas formas de competitividade e criar riqueza.
No mundo actual e cada vez mais vamos ter de viver, em mudança permanente, em evolução permanente e adaptação permanente!
Francisco Fonseca
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