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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
O Estado português prepara-se para nacionalizar mais um banco. Em plena crise, quando se pedem duros sacrifícios a maioria dos portugueses, o governo nacionaliza o que dá prejuízo e privatiza as empresas que dão lucro. Gostava de conseguir vislumbrar esta estratégia de negócio, mas sinceramente não consigo.
O ano de 2012 ficou marcado por vários escândalos milionários no sistema bancário internacional. A manipulação da taxa interbancária Libor atinge os maiores bancos mundiais, como o HSBC, Royal Bank of Scotland e Barclays do Reino Unido, Citigroup e JP Morgan dos Estados Unidos, Deutsche Bank da Alemanha e UBS da Suíça, entre outros que estão a ser investigados.
Agora as atenções voltam-se para a taxa de referência europeia a Euribor, que também existem suspeitas de ser manipulada, por grandes bancos como são o caso do Société Générale, Crédit Agricole, Deutsche Bank e HSBC.
Alguns bancos europeus permitiram que traficantes de droga e supostos terroristas depositassem e levantassem enormes quantidades de dinheiro, mas os respetivos processos de investigação foram todos abafados, com mais uns milhões de euros de multa.
No centro da fiança europeia, Frankfurt os escândalos com o Deutsche Bank sucedem-se, mas também se sucedem os contatos entre os políticos alemães para abafar os casos. Quer as promessas venham de Frankfurt, Londres ou Nova Iorque, para acabar com estes crimes, os grandes magnatas continuam a dominar e controlar os governos e políticos de todo o mundo. O caso português não foge à regra e a nação continuará em processo de empobrecimento. “A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.” (Mia Couto)
O todo-poderoso empresário da imprensa do planeta e do reino de sua majestade, Rupert Murdoch, que ganhou fama e fortuna graças ao seu talento, como um dos maiores magnatas dos media do mundo vê-se agora, a braços com um dos maiores escândalos, do meio mediático britânico.
As primeiras páginas dos tablóides foram sacadas à custa de crimes, tais como: escutas telefónicas, tráfico de influências, subornos, pirataria informática. Estes são alguns dos crimes, do escândalo que abala o Reino Unido.
Entre as vítimas encontram-se muitos súbditos de Isabel II, actores, governantes, políticos, futebolistas, figuras públicas e autoridades policiais. Tudo isto foi possível, devido à enorme corrupção entre jornalismo e política, promovida por Murdoch, que tem raízes em muitos países deste planeta, onde se inclui Portugal.
Ao longo da história mais recente, a promiscuidade entre os tablóides e os políticos britânicos tem sido muito frequente. Rupert Murdoch, sempre demonstrou boa capacidade para vender muitos jornais e influenciar a vida política inglesa.
Está documentado, que Tony Blair aceitou um convite de Murdoch para uma viagem de iate, antes de ser eleito, ao largo da Austrália, onde o magnata consegue a promessa, do futuro primeiro-ministro, de acabar com o monopólio da BBC e libertar a News Corporation para os negócios televisivos.
O governo de Londres tinha já um pré-acordo com Murdoch, para o controlo de 100% da BSkyB, a operadora por satélite mais lucrativa do Reino Unido, a troco de aproximadamente 10 mil milhões de euros. Seria bonito assistirmos à falência da News Corporation e vermos o orgulho britânico diminuir a sua cotação em bolsa.
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