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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A sociedade francesa está viva, manifesta-se, reage, luta contra as políticas prometidas pelo poder político.
A sociedade portuguesa vem sendo afectada, por várias políticas de austeridade e com promessas de mais impostos, menos salários, tudo em prol do sistema financeiro internacional, sem esboçar qualquer reacção.
Como disse o ministro das finanças hoje, se não ganharmos a confiança do sistema financeiro, Portugal fica sem financiamento e segundo ele isso seria desastroso! Será? Eu acho que isso seria óptimo, pois todos passaríamos a viver com os rendimentos que produzimos. Caso contrário, este ciclo ruinoso do endividamento das gerações futuras, isso sim, será o desastre da Nação.
Portugal comemorou 100 anos de república, mas a sociedade continua a viver de valores e princípios monárquicos. Vejamos a importância que é dada a algumas famílias da nossa sociedade, ao comportamento dos nossos políticos, a forma como a comunicação social aborda o quotidiano, a ostentação evidenciada pelos quadros superiores da administração pública, desde políticos, gestores públicos, directores de serviços, comandantes militares e policiais. Muitos destes passeiam-se todos os dias em viaturas de luxo, à custa dos nossos impostos, quando podiam muito bem, deslocarem-se nas suas próprias viaturas, conforme fazem a maior parte dos contribuintes. Este bacoquismo provinciano está muito enraizado na sociedade portuguesa.
Por outro lado, o amorfismo instalado na colectividade contribui para que as grandes rupturas, necessárias na cultura vivencial portuguesa fiquem adiadas indefinidamente.
Francisco Fonseca
Hoje li uma história deliciosa, a qual quero aqui compartilhar, pois, é um retrato de definição muito pormenorizada, do país em que vivemos.
Então é assim para começar, existiam 4 funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
O Chefe dá um trabalho para fazer muito importante e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar todos estes problemas, ou seja, a melhor forma de resolver os problemas é não pensar neles. Este Deixa-Andar tornou-se numa instituição, a qual todos os portugueses aderem, como de uma religião se trata-se.
Todos juntos, com muita força, com coragem, determinação, empenho, espero que consigamos bater no fundo o mais rápido possível, para que os ratos fujam, pois só assim será possível erguer de novo esta Nação.
Francisco Fonseca
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