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Portugal continuará adiado

por franciscofonseca, em 24.06.09

Portugal em matéria de visão estratégica, está sempre a voltar à casa da partida, a maior parte dos empresários sofrem de miopia, já que não querem fazer investimentos com períodos de retoma superiores a dois anos. Vive-se no curto prazo. As vistas são cada vez mais curtas em matéria de investimento e inovação.

 

O País necessita urgentemente de fazer escolhas e definir equilíbrios, sem estar sempre a colocar tudo em causa. É preciso consolidar projectos, mas Portugal está sempre a voltar à casa de partida. Agora vamos passar mais dez anos a estudar os comboios, os aeroportos, as auto-estradas, por exemplo.

 

Este País tem de mudar de cultura, ou seja, falar menos e agir mais, que combata a noção instalada de que se os outros sectores não fizerem, nós também não fazemos. Um país é construído pelos seus cidadãos, por isso todos temos responsabilidades de estarmos nesta situação.

 

No futuro teremos de conseguir conjugar a sensibilidade social e as prioridades políticas definidas pelos governos. Este será o desafio maior do século XXI.

Vamos acreditar que assim vai acontecer!

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:38

Transição de modelos

por franciscofonseca, em 20.05.09

 

Este caminho está esgotado, é necessário mudar de rumo!

 

Estamos a atravessar uma conjuntura, que tem de criar um novo ciclo de desenvolvimento universal e integrador das diferentes dimensões da sociedade humana – social, económica, cultural e ambiental –, a solidariedade tem de passar pelos conceitos e práticas ligados à sustentabilidade, ética, política e comunicação social. Se isto não acontecer urgentemente, esta crise vai afectar muitos mais desempregados por esse mundo fora.

 

A crise a que assistimos, passa pela destruição do tecido económico que é sintoma de que os principais sectores da produção estão a ser atingidos duramente, passando pela produção em massa, pela revolução tecnológica, pelos serviços, incluindo a sofisticação que foi alcançada no sector financeiro.

 

Muitos acreditam que os EUA são os culpados desta depressão, mas na minha opinião o cenário de sucessão dos EUA não vai ocorrer tão cedo. Mas acredito que a geopolítica vai misturar-se profundamente com esta crise.

 

Mas como a História teima em repetir-se, podemos estar no inicio de uma conjugação de duas transições – uma de ciclo longo geopolítico e outra de ciclo longo económico. Este fenómeno acontecendo, já não ocorria há cerca de cento e vinte anos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:14

O jogo dos valores

por franciscofonseca, em 17.04.09

A liderança não é uma questão de personalidade, mas na minha opinião uma questão de atitudes e comportamentos.

Constato que é muito difícil transmitir aquilo que vemos e sentimos. Temos de ter cuidado para a comunicação não fazer estragos. Outra dificuldade é fazer com que a mensagem que se pretendia fazer passar, venha a ser assimilada.

Depois, existe uma clara divisão entre os que mesmo às cegas procuram soluções e os restantes, que se escondem atrás da reserva ou de uma pretensa discrição. Outros ainda preferem desde logo dizer, isto não é possível, terminando por aqui a seu contributo.

Outros hesitantes dizem, acho que…a solução é… mas não se chega a perceber nada. Quando a discussão aquece mais um pouco, uns gritam para terem razão. Os que procuram mesmo às cegas as soluções dizem, vamos fazer assim…, mas logo os críticos atacam, não dá! Assim não dá! Não consegues… muitas cabeças abanam e de facto o que está a dar é ser do contra.

Assim, jamais conseguiremos encontrar as melhores soluções, só um trabalho de equipa produzirá as melhores práticas e contribuirá para resolução dos problemas.

Todos falamos muito da necessidade de mudança, mas praticamo-la pouco. A mudança, de que tanto se fala no mundo e que é precisa, tem de facto a ver com atitudes e comportamentos.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:44

Entre o acreditar e o desesperar

por franciscofonseca, em 10.04.09

Em N`Djamena o calor que se faz sentir começa a penetrar fortemente no nosso corpo, na nossa mente e, deixa-nos quase a beira do desespero.

Quando aqui cheguei, perguntei para mim próprio, que faço eu aqui, é este o meu destino, foi mesmo isto que eu escolhi, mas realmente somos nós que fazemos a nossa vida e que traçamos o nosso rumo.

Adormeço tonteado pela luta do dia terminado e, projectando qual será a próxima dificuldade que temos de ultrapassar no dia seguinte.

Momentos menos bons tenho-os como todo o comum dos mortais, mas após 5 meses começa a ser um tudo ou nada mais difícil, aceitá-los, reflectir sobre eles e ultrapassá-los.

Quando era mais jovem desesperava muito mais do que acreditava. Não será um mal de todos nós? O não acreditar e desesperar aos primeiros problemas?

Hoje, devo dizer que desespero com muito menos frequência, sem qualquer comparação com o passado, mas mesmo assim, por vezes é inevitável desesperar, continuando a acreditar que mais vale procurar a solução, do que mergulhar no pessimismo consciente. Afinal é para ultrapassar as grandes dificuldades que existimos!

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:28

A geração que se segue

por franciscofonseca, em 28.03.09

O mundo está a viver o início de uma revolução com consequências sem precedentes na forma como as empresas inovam e produzem. Muitos dos problemas que nos afectam hoje, tem a sua origem na falta de percepção, por parte das organizações em se adaptarem as novas realidades, pois a mudança é rápida e requer muita agilidade de comportamentos e práticas.

Estamos na presença de revoluções ao nível demográfico, social e económico que estão já a ter lugar. Não tenho dúvidas que vão transformar o mundo e a própria vivência, quer a nível social, económico e ambiental.

Um dos factores para estas mudanças centra-se na Geração Net, nascida entre 1977 e 1997, é o primeiro grupo de pessoas jovens a estar totalmente imerso, desde o seu nascimento, num ambiente digital, hiper-estimulante e interactivo. Estes jovens representam mais de um quarto da população mundial e não demorará muito até que comecem a dominar a força de trabalho e o mercado.

Isto leva-nos a uma nova forma de encarar os recursos humanos, ou seja, repensar práticas como o recrutamento, as compensações, a formação, a supervisão, a motivação, o crescimento e a retenção.

A velha crença que é necessário atrair, desenvolver e reter os melhores e mais inteligentes no interior das organizações está completamente obsoleta.

As normas da Geração Net, - como a rapidez, a liberdade, o entretenimento e a colaboração entre pares - quando forem aplicadas ao mundo do trabalho, vão fornecer às empresas um conhecimento para a mudança que irá revolucionar essas mesmas práticas no interior das organizações.

Assim, estamos perante um novo paradigma, que quanto a meu ver nada tem de cinzento, nem de catastrófico, mas sim de inovação e mudança que vai despertar para as novas oportunidades agora existentes.

Estamos perante uma nova força motora, que está a transformar a humanidade a uma velocidade estonteante, que só quem conseguir percepcionar, vai ter hipótese de vivenciar esta nova sociedade do conhecimento acelerado.

Francisco Fonseca

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publicado às 17:37


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