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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
O Homem moderno necessita de fazer uma reflexão profunda, na forma de percepcionar o mundo, de reinterpretação da sua própria existência. Necessita de emergir os sentidos da turbulência do quotidiano, ou seja, libertar-se do aprisionamento físico e psicológico em que se encontra.
O Mundo de hoje, já não consegue ser percepcionado pelo homem. Alguns exemplos perturbadores começam a acontecer. Nenhum economista antecipou a grave crise económica e financeira porque que estamos a passar. Mais recentemente, nenhum politólogo antecipou as revoluções que, estão a ocorrer no mundo árabe.
Estamos habituados a viver de forma pragmática, veloz e utilitarista, numa sociedade, em que a luta pela vida é cada vez mais incerta, intensa e competitiva, onde a maioria das pessoas passou a não dar atenção aos seus sentidos, de forma a percepcionar os sinais que, se encontram a nossa volta.
Nos últimos séculos, a humanidade foi conduzida de olhos vendados. Chegou a hora de todos retirarmos a venda, de olharmos o Mundo tal e qual conforme ele é, de fazermos as nossas escolhas, de corrermos riscos, de sermos audazes, corajosos, determinados, em prol de uma vivência mais humanizante e solidária. É essencial que o homem volte, como acontecia nos velhos tempos, a conseguir percepcionar os sinais que, o Mundo vai emitindo, como forma de alerta, para as suas fraquezas e debilidades. A modernidade é inundada em tecnologia, mas escassa em massa cinzenta que, pense a vivência do próprio homem.
Qualquer sociedade desenvolvida tem como principal pilar de sustentação a educação e o ensino, seja ele a que nível for.
Portugal nunca teve, nem tem um nível de ensino capaz de projectar a sua sociedade para níveis de desenvolvimento que sejam comprováreis as sociedades desenvolvidas.
Mais, caminhamos para o abismo completo, pois basta olhar para o nosso sistema de ensino e todos vemos que temos alunos que querem fazer tudo, menos aprender, professores que estão completamente desacreditados, pais que a muito se afastaram do papel de principais educadores e de transmissores de valores.
Depois, temos governos que aparecem com crianças escolhidas e pagas por uma empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na televisão.
Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada.
Esta é a nossa realidade, quer se acredite ou não, e projecta uma cultura para as gerações futuras.
Penso que chegou a hora desta cultura, deste estado de coisas, mudarem radicalmente e, todos nós ao seu nível pugnamos por um patamar superior de desenvolvimento.
Francisco Fonseca
Nenhum gestor, nenhum líder pode estar preparado para todas as surpresas, por mais cursos e experiência que tenha.
Para se ter sucesso na gestão como líder é necessário ter uma forte visão, compartilhada por um pequeno número de pessoas. Neste grupo é fundamental haver uma mente de principiante, pois só estes conseguem ver uma situação sob uma luz diferente. É essencial ter mente de principiante, aberta a novas experiências e surpresas, principalmente nos dias que vivemos.
Este factor tem sido ignorado, pelos principais pensadores da gestão, de liderança e dos negócios. Hoje vivemos no tempo de coleccionar currículos, mas isso não é seguramente o mais importante. O que importa é que as pessoas que trabalham em equipa joguem no mesmo espaço e tenham objectivos comuns e leais, mas, infelizmente cada vez é mais raro.
O que me estimula a continuar esta caminhada, é de facto gostar daquilo que faço. Um dia um famoso equilibrista chamado Karl Wallenda disse: “O único momento em que me sinto vivo é quando ando na corda bamba. O resto é espera.” Por isso comigo acontece quase o mesmo, quando somos envolvidos em projectos ambiciosos, quando confiam no nosso trabalho, quando somos reconhecidos pelos melhores motivos, sentimos que estamos vivos, caso contrário estamos em espera…espera essa que cansa muito, mas muito.
Receio que a espera seja demorada, por isso resta esperar e apelar à paciência em grandes doses.
Francisco Fonseca
A corrupção pode ser caracterizada em variados actos, tais como favorecimentos ilícitos, fraude, suborno, extorsão entre muitos outros. Este fenómeno ocorre em maior percentagem em países em vias de desenvolvimento ou cujo regime político não se entende como democrático, isto segundo as estatísticas internacionais.
Mas este fenómeno não é de agora, acompanha o homem em todo o processo evolutivo e continua presentemente a ser uma sólida verdade nos tempos em que vivemos.
Se olharmos um pouco para a história recente vemos que, em largos anos de história, a corrupção tornou-se numa conduta normalizada em várias nações por esse mundo fora, por diversos actores da sociedade, entre eles os governos, as empresas e os grupos financeiros.
Nesta terrível conjuntura a nível mundial, este fenómeno é exponencialmente agravado, pois transforma o mercado arbitrário e injusto, cujo impacto na sociedade global é tremendamente preocupante, principalmente para as gerações futuras.
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Francisco Fonseca
Novo Governo esperança renovada. A meu ver penso que se trata, de uma forma geral de renovação, em que a maioria dos portugueses deposita poucas esperanças.
Mas vai ser seguramente diferente. Tempos diferentes, conjunturas diferentes, forças diferentes. É muito importante termos noção das diferenças, das características, dos perfis de cada actor neste novo paradigma.
Mas não tenhamos ilusões, os ventos vão continuar a soprar desfavoravelmente. É exactamente por sabermos deste estado de coisas, que o resultado global a ser alcançado é a soma das parcelas que cada um de nós conseguir alcançar individualmente.
Por vezes somos e pensamos extraordinariamente diferente dos outros, mas é nas épocas de grandes dificuldades, que precisamos de unir esforços para ir mais longe. Só assim conseguiremos um futuro melhor.
Francisco Fonseca
Faltam mais dois dias para terminar a campanha eleitoral. Os futuros decisores políticos, nada têm dito relativamente aos graves problemas sistémicos que atravessam o país. Por isso não posso deixar de manifestar preocupação e uma profunda tristeza. Até a data, nenhum deles abordou a questão que eu considero fundamental para o nosso futuro: o desenvolvimento sustentável.
Gostaria muito de ouvir quais as propostas em matéria de sustentabilidade do desenvolvimento. Apregoam-se medidas, promessas e intenções, mas todos esquecem que são os quadros normativos dos homens que têm de obedecer às leis da Natureza e não o inverso como tem acontecido.
Ainda hoje não somos capazes de entender o alcance dos sinais de alarme que são bens visíveis na nossa sociedade, pois insiste-se na visão de curto prazo e simplista. Tem sido aliás, devido a este tipo de visão que atravessa todos os sectores do Estado, sem excepção, que as ”soluções” do passado se tornaram problemas graves dos nossos dias.
Temo que a evolução da nossa economia e da sociedade, neste contexto persistente nesta visão redutora, nos conduza a desgraça colectiva. O desenvolvimento sustentando, requer mudanças radicais de atitudes e comportamentos a todos os níveis sociais, assim seria de esperar também dos candidatos.
Francisco Fonseca
Aqui o principal agente motivador ainda consiste na "moca"
Existem princípios sobre motivação que já tão velhinhos, mas mesmo assim existem muitos dirigentes que sobre isto nada sabem!
Um que me parece fundamental consiste no facto de as pessoas mal dirigidas desperdiçarem muita energia.
Outro diz-nos que as pessoas só se esforçam porque querem, o tempo da “moca” foi no século passado.
Depois as pessoas só escolhem trabalhar mais quando isso for mais gratificante, caso contrário a escolha é óbvia.
Compete aos dirigentes criar uma atitude pró-activa e de confiança nos seus dirigidos, pois se isso não for conseguido, não é com determinações escritas em resmas de papel que se consegue.
Os dirigentes têm de ser justos na atribuição de recompensas.
Identificar sinais de frustração e desmotivação e ajudar a eliminá-los e, aqui não chega a velha política que o ordenado chega para resolver todos os males.
Os dirigentes tem de ser claros na definição dos objectivos mediante as expectativas, o que normalmente acontece é que os objectivos são escritos numa das folhas da pesada resma de papel.
Vai demorar mais algum tempo, para que os dirigentes quando falam de motivação saibam na realidade do que estão a falar.
Francisco Fonseca
O mundo em que vivemos está cheio de ambiguidades, transformações muito rápidas a todos os níveis, tecnológico, político, social e cultural.
As pressões que se exercem sobre a vivência das pessoas, torna a vida das mesmas mais complicada e difícil do que antigamente.
Vivemos apressadamente e sob o desígnio da competição doentia, gerando desequilíbrios emocionais graves, que afectam as pessoas de forma irreversível.
Assistimos cada vez mais a pessoas assoladas por perturbações, como são exemplo a ansiedade, pânico, instabilidade, irritabilidade e transtornos psíquicos e comportamentais que acabam por levar à depressão.
As pessoas sofrem muito com o negativismo, preocupações existenciais, imagem pessoal, estética e a sua carreira.
É necessário uma reflexão profunda sobre o caminho que estamos a seguir e que tipos de pessoas estamos a formar para o futuro.
Francisco Fonseca
No pré-rescaldo da crise, as empresas necessitam de novos critérios no cenário agora alterado das suas fontes de capital e investimento.
Nas economias emergentes são visíveis novas formas de capital, não só no que respeita a novos mercados de capitais como também através de novos e promissores jogadores da economia mundial.
Por outro lado, a Ásia e o Médio Oriente, economias conhecidas pelos seus elevados níveis de poupança e com os petrodólares e com as receitas astronómicas que recebem devido às suas exportações, são agora exemplo de um novo paraíso de investidores.
Fazer um mapa das novas fontes de investimento, construir relações apropriadas com estes novos investidores, perceber as diferenças existentes nas regras contabilísticas e adaptar os modelos financeiros são passos necessários para que as empresas consigam aceder às oportunidades de curto e longo prazo que este capital vai disponibilizar.
É urgente mudar de hábitos, comportamentos, métodos, estratégias, avaliações, e romper com a velha estrutura mental para os negócios.
Francisco Fonseca
Há um exagero de desânimo e de crítica na nossa vivência actual que é destruidor e nos leva a ruína mental. Não traz nenhum benefício e tem muitos prejuízos para a evolução da nossa sociedade em todos os quadrantes.
Este excesso de atenção aos problemas de curto prazo; pois ninguém tem paciência para pensar nos problemas de médio e longo prazo, faz-nos esquecer os problemas de fundo, que até se acabam por se ir resolvendo, mas com custos e tempo muito elevados.
A minha dúvida é se os políticos, os governos, as autoridades, as reflexões dos brilhantes comentadores, e as elites ajudam a resolver ou complicam a resolução. E até agora tem sido ao contrário, na minha modesta opinião.
O que me assusta e preocupa mais é a sensação clara de que quem está a discutir os assuntos fundamentais da economia portuguesa, não faça a mínima ideia de quais são as questões fundamentais.
Como é que queremos Portugal daqui a 10 anos? A resposta simples é: ninguém faz ideia. Mas acho que é fundamental que alguém diga isto para que as elites comecem a perceber onde está o problema.
Será que ainda há portugueses com géneses do tempo dos descobrimentos? Portugal precisa urgentemente de gente com fibra, engenho e orgulho nacional.
Francisco Fonseca
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