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QUE TRISTE REALIDADE LUSA

por franciscofonseca, em 12.02.10

Que triste realidade Lusa. Temos muitos, mas muitos portugueses a viver com pensões de 200 ou menos euros por mês. A pergunta que se coloca é como seria a vida dos políticos, administradores, banqueiros com 450 euros por mês? Será que eles já imaginaram, alguma vez lhes passou pela cabeça! Acredito que nunca.

Depois, muitos acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros, alguns dos quais apregoam todos os dias que as reformas tem de baixar, mas excepto as deles, pois já são direitos garantidos.

Portugal tem uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha. Quando conhecemos a realidade do Portugal profundo e, ficamos a saber que existem pessoas que ainda não tem electricidade, nem assistência social, sinto mais uma vez vergonha!

Depois, temos todos os dias notícias, onde o patronato assume que o salário mínimo não pode subir, seria o caos para a economia, sejam sérios, arrepiem caminho meus senhores!

Temos cerca 100 jovens licenciados a sair do país por mês. Portugal enfrenta uma nova onda emigratória, quase comparável com os anos 60. Mas isto não é notícia. Mais uma vez sinto vergonha.

Esperanças perdidas, já ninguém acredita nas palavras ocas dos políticos, e o futuro deste país procura novos horizontes, fora de terras lusas.

Passamos um momento muito mau na sociedade portuguesa, seria bom que todos nós não aceitássemos que tudo fique na mesma.

A este propósito, Sophia de Mello Breyner disse que "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado”.

Temos de criar um sentimento colectivo de que assumir a realidade não é pessimismo, é antes de mais uma necessidade premente. Reduza-se os deputados, reduzia-se os assessores, os staffs. Os salários dos níveis mais elevados têm de descer, quer públicos quer privados.

Estamos muito próximo de uma ruptura social profunda, urge que políticos e empresários deixem de ser autistas e se dêem ao respeito dos portugueses. Necessitamos de exemplos vindo de cima. Peçam sacrifícios, mas sintam-nos também.

Vemos todos os dias, intelectuais, académicos, notáveis da nossa sociedade dizer que tudo está mal, mas ficam-se pelas palavras, passem aos actos meus senhores. Saiam desse comodismo mórbido, e deitem mãos a obra. Já ontem era muito tarde.

Não podemos continuar a empurrar mais o problema com a barriga.

Chegou a hora de mostrar de que massa os portugueses são feitos, caso contrário sou obrigado a dar razão ao administrador enviado por Napoleão, que disse “eles nem governam, nem se deixam governar”.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:47

A corrupção segue e soma

por franciscofonseca, em 01.11.09

A corrupção pode ser caracterizada em variados actos, tais como favorecimentos ilícitos, fraude, suborno, extorsão entre muitos outros. Este fenómeno ocorre em maior percentagem em países em vias de desenvolvimento ou cujo regime político não se entende como democrático, isto segundo as estatísticas internacionais.

 

Mas este fenómeno não é de agora, acompanha o homem em todo o processo evolutivo e continua presentemente a ser uma sólida verdade nos tempos em que vivemos.

 Se olharmos um pouco para a história recente vemos que, em largos anos de história, a corrupção tornou-se numa conduta normalizada em várias nações por esse mundo fora, por diversos actores da sociedade, entre eles os governos, as empresas e os grupos financeiros.

 

Nesta terrível conjuntura a nível mundial, este fenómeno é exponencialmente agravado, pois transforma o mercado arbitrário e injusto, cujo impacto na sociedade global é tremendamente preocupante, principalmente para as gerações futuras.

 

Não deixe de visitar: http://www.aformula.biz/?42

 

Francisco Fonseca

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publicado às 20:05

Complicação ou simplificação

por franciscofonseca, em 09.04.09

Hoje todos nos falamos que a culpa é do sistema. O sistema não funciona, contra o sistema não vale a pena lutar, temos de alterar os paradigmas, os comportamentos, e um cem número de outras palavras complicadas.

 As vezes ponho-me a pensar e surge-me esta pergunta: - somos complicados por natureza? Ou será necessário olhar para as coisas complicadas e torná-las simples. Os momentos por que passamos actualmente, tem muito a ver com a nossa capacidade de complicar aquilo que é simples e, não conseguirmos simplificar aquilo que é complexo.

 

Por exemplo, os princípios económicos que fomos ao longo da história construindo, vão continuar a prevalecer e a dominar a economia mundial. Mas será necessário acrescentar outros de grande importância para o sistema funcionar, como a responsabilidade social, a coerência ética e a capacidade de auto-regulação.

 

Para completar o puzzle é necessário, à sociedade civil deixar o comodismo e fortalecer ao nível dos princípios, passando por uma reforma dos partidos políticos e do sistema eleitoral.

 

Será impossível continuar num sistema da crítica pela crítica, tem de haver um comprometimento daqueles que a fazem e, o sistema de cartel instalado que serve o Estado, tem de sofrer a intervenção de outros agentes que fiscalizem os dirigentes.

 

Muito sinceramente acho que poderíamos  simplificar muito mais a nossa existência!

Francisco Fonseca

 

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publicado às 00:34

A jovem democracia abalada

por franciscofonseca, em 07.04.09

A sequência de casos suspeitos envoltos pela corrupção que são noticiados em Portugal, agrava a confiança dos cidadãos nas instituições da jovem democracia.

O problema da corrupção parece ser sério e tem um efeito de esvaziamento da legitimidade democrática, de forma que a normalidade da vida institucional é substituída pelo surrealismo que passa por atacar a moral com mentiras organizadas.

Cada campo do espaço político procura desqualificar o adversário com apelos à reputação da classe política, trazendo sempre o perigo do suicídio das instituições.

De facto, uma das características fundamentais de um sistema social coeso é a legitimidade de suas instituições públicas. É esta legitimidade que permite que as autoridades públicas exerçam os mandatos com autoridade e eficiência, e com o mínimo de coerção.

A abordagem ao fenómeno da corrupção no país tem de mudar e tem de começar pela adopção, na minha opinião, de mudanças institucionais que garantam o exercício com transparência de cargos políticos e institucionalizar uma cultura de valores e de normas que reforcem a honestidade e integridade.

O jovem sistema democrático Português não suporta viver muito tempo neste clima de suspeição, deve-se o mais rápido possível apurar a verdade, repor a normalidade institucional, para que o seu funcionamento seja eficaz e eficiente.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:49

Integridade e honra precisam-se

por franciscofonseca, em 01.02.09

Valores aparentemente simples, mas caídos em desuso nos nossos tempos, assim como a honestidade e a transparência.

Francisco Fonseca

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publicado às 18:32


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