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Indignados, depressivos e revoltados

por franciscofonseca, em 25.10.11

Sangue, suor e lágrimas. A situação em Portugal pode tornar-se insustentável em termos de desagregação social, que pode desembocar numa crise do sistema democrático. O movimento global dos “indignados”, que dia 14 de Outubro ocupou 951 cidades em 82 países, entre as quais se destacam Madrid, Londres e Roma, apontou o sistema financeiro, como a principal causa da crise mundial e reivindicam uma mudança globalizante da democracia.

Todos sabemos que o país está insolvente, falido, a braços com uma grave crise financeira. Parece-me que a eliminação dos subsídios de férias e Natal, dos funcionários públicos constitui uma medida violenta, injusta e discriminatória. A vida de muitos portugueses caminhará para a insolvência económica, que deixarão de cumprir alguns compromissos assumidos, assim como serão afectados na sua dignidade.

Este orçamento de Estado vai indignar, revoltar e deprimir um grande número de portugueses, que ficarão desacreditados de todas e quaisquer políticas que venham a ser tomadas. Existe um sentimento generalizado, de que os sacrifícios não vão ser igualmente repartidos, pois o primeiro sinal deveria de ser dado pelos governantes. A equidade foi muito mal tratada.

Dos vergonhosos salários dos principais gestores, de algumas empresas de capital público, ninguém falou em cortes, como são o caso da TAP, CGD, entre outras. As grandes fortunas usam e abusam dos off-shores, para fugirem aos impostos, com o conhecimento dos senhores das finanças.

Isto e muito mais cria um sentimento de desigualdade, indignação, revolta e inquietação, que pode levar o povo a deixar de ter brandos costumes. Os políticos portugueses e europeus estão completamente errados, no modelo que estão a seguir, mas se as pessoas se indignarem, reclamarem e reagirem, provavelmente ainda se poderá evitar o sangue, suor e lágrimas.

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publicado às 20:27


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