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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Segundo o jornal Le Monde, Portugal caminha inexoravelmente para a pobreza, com uma completa paralisação económica. O país não passou pelos delírios bancários da Irlanda, nem pelas loucuras imobiliárias de Espanha, nem mesmo pelo devaneio da Grécia, mas foi o pior a colmatar os pontos fracos com pontos fortes.
Não estamos ameaçados pela bancarrota no imediato, mas estamos forçosamente desprovidos de perspectivas de melhoria, no curto prazo.
A crise já foi declarada, a reacção vai fazer-se através de uma greve geral. A questão de fundo é que a alternância política dos últimos 30 anos tem sido baseada por uma continuidade das mesmas políticas, ou seja, por políticas clientelistas. A pergunta em que poderemos começar a pensar é se conseguiremos nós resolver, esta crise neste sistema político ou se será necessário, regressar a um regime autoritário?
Francisco Fonseca
Os Srs. Mercados que ninguém sabe quem são, atacam cada vez mais os juros da dívida pública dos países da chamada economia dos PIIGS, ou seja, Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (acrónimo depreciativo criado para denominar as cinco economias, e que em inglês tem sonoridade e escrita semelhante a “porcos”).
Irlanda recorre ao fundo de emergência europeu para financiar a Banca, podendo Portugal ser apanhado pela teoria da vacina, ou seja, sofrer uma intervenção sem pedir, mas as organizações acharem melhor fazer já uma intervenção, para resolver os problemas dos países, com elevado défice público.
Quem tem dinheiro manda, dita as regras, estabelece os critérios, sempre assim foi e continuará a ser, na economia mundial. Basta ver o que aconteceu na passada cimeira do G20, a China vai continuar a sua expansão económica e a definir o valor da sua moeda, apesar de alguns países estarem contra, nomeadamente os EUA.
Na Europa, Merkel dita as leis, dizendo que "se o euro falhar, então a Europa falhará". Será que existe alguém interessado em evitar o colapso?
Francisco Fonseca
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