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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Vivemos num país a beira da falência total, económica, política, e social. Um país com problemas de produtividade em todas as esferas. Temos sectores em que poderíamos ser muito mais produtivos, na agricultura, na pesca, na indústria do calçado e na indústria dos têxteis.
Tendo eu nascido na mais antiga região demarcada de vinho do Mundo, fui acompanhando os passos do meu pai, que por sua vez seguiu os do meu avô, hoje tenho a quinta que o meu avô construiu, com quase 4 hectares de vinha, renovada e a produzir quase na sua máxima capacidade.
Por mais estranho que pareça, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, prepara-se para diminuir a produção de Vinho do Porto para o corrente ano, isto por determinação do governo através de portaria do Sr. Ministro da agricultura.
Primeira conclusão, tendo eu capacidade para produzir o dobro do vinho com excelente qualidade, só me vai ser permitido produzir metade, ou seja, é o próprio governo que não me deixa produzir.
Segunda conclusão, os governantes deste país estando a necessitar de maior produtividade, adoptam políticas em sentido contrário, em completa contra-mão, a bebedeira não poderia ser maior, desta gente.
Só assim, se percebe o corte na produção do Vinho do Porto. Com esta brilhante polítca, talvez tenhamos, no futuro, menos políticos bêbados. Espero que resulte para o bem da Nação em prejuízo do Vinho do Porto. Haja paciência com esta gente!
Francisco Fonseca
No pré-rescaldo da crise, as empresas necessitam de novos critérios no cenário agora alterado das suas fontes de capital e investimento.
Nas economias emergentes são visíveis novas formas de capital, não só no que respeita a novos mercados de capitais como também através de novos e promissores jogadores da economia mundial.
Por outro lado, a Ásia e o Médio Oriente, economias conhecidas pelos seus elevados níveis de poupança e com os petrodólares e com as receitas astronómicas que recebem devido às suas exportações, são agora exemplo de um novo paraíso de investidores.
Fazer um mapa das novas fontes de investimento, construir relações apropriadas com estes novos investidores, perceber as diferenças existentes nas regras contabilísticas e adaptar os modelos financeiros são passos necessários para que as empresas consigam aceder às oportunidades de curto e longo prazo que este capital vai disponibilizar.
É urgente mudar de hábitos, comportamentos, métodos, estratégias, avaliações, e romper com a velha estrutura mental para os negócios.
Francisco Fonseca
Mas hoje vou-me atrever a resumir alguns passos, na minha opinião, para o sucesso de uma boa liderança.
Primeiro, a liderança é um caminho envolvendo múltiplos actores e intervenientes.
A liderança envolve perigos e tentações, mas coragem, autenticidade e sensatez são fundamentais.
Não há bons líderes sem bons seguidores, e vice-versa. É fundamental para os líderes proporcionarem bom desenvolvimento aos seguidores.
Todos os líderes são incompletos e imperfeitos, pois necessitam do complemento dos outros.
Os bons líderes conhecem-se a si mesmos, esforçando-se para tal. Liderar os outros implica autoconhecimento.
Para se alcançar a paz no exercício de liderança, pode ser necessário a guerra. Quando se perseguem objectivos nobres pode ser necessário ter coragem para guerrear obstáculos.
Nenhum líder é uma ilha. A liderança é um fenómeno de partilha. Quem não perceber isso, mais tarde ou mais cedo vai morrer na praia.
Francisco Fonseca
Um sorriso com alguma esperança, que a mudança aconteça!
Ontem tive de recorrer a saúde pública, fui ao hospital Francisco Xavier, por apresentar alguns sintomas febris.
Na triagem, o primeiro diagnóstico, resfriado acompanho de febre, mas nada de urgente. Interpelei a enfremeira dizendo-lhe que tinha chegado do Chade fazia 4 dias. Ela, muito admirada, perguntou: “onde fica isso?” e, o meu caso passou a ser muito urgente, tive de colocar uma mascara e ir para uma sala isolada.
De imediato sou chamado e a doutora que me esperava, só de ouvir a história da viagem, sem me fazer qualquer auscultação, começa a ler um protocolo assinado pela respectiva ministra e, diz-me: "o senhor vai ser transferido para o hospital Curri Cabral, pois é um caso suspeito da Gripe A."
Por uns segundos fico perplexo, mudo de cor, fico gelado, a ferver, mas consigo pensar por uns segundos. Perguntei a médica como é que ela fundamentava a suspeita, sem me fazer qualquer exame. Mais, caso ela não explica-se eu sairia de imediato do hospital.
Foi então que chega a chefe do serviço e manda-me fazer uma quantidade de exames. Chegados os exames, a médica faz mais um diagnóstico brilhante e, diz: "o senhor está com uma pneumonia avançada ou tuberculose."
Bem, pensei, a coisa já melhorou. Entretanto chega um outro médico e diz: "isto será melhor encaminhar para o pneumologista."
Nisto tudo já tinham passado 5 horas. Chega finalmente uma especialista na matéria, vê os exames, manda fazer mais um e, passa-me uma mensagem de tranquilidade. Concluído o exame, vem um novo diagnóstico. Infecção pulmonar causada por uma bactéria ou virose.
Eu que procurava a ajuda na saúde pública, quase entrava pelas portas da morte, pois a médica ainda teve o desplante de dizer: “o que mais me custa é que se o senhor não estiver infectado, vai acabar por ficar”. Obrigado senhora pneumologista! Menos pânico, senhora doutora!
Francisco Fonseca
Todos, nos tempos que correm ouvimos falar e falamos da crise. Os culpados são facilmente elencados e conhecidos. A culpa deste estado de coisas é do capitalismo, a culpa é dos políticos, a culpa é dos bancários, mas na maior parte das vezes, a culpa acaba sempre por morrer solteira.
A verdade é que o capitalismo não está com problemas, as multinacionais e as grandes empresas é que estão com problemas.
A política não está com problemas, os partidos políticos e os seus dirigentes é que estão com grandes e graves problemas.
O sistema bancário não está com problemas, os bancos e os seus gestores é que estão com enormes problemas.
Os problemas ambientais estão na ordem do dia, mas a Natureza não está com problema algum. A Humanidade é que está com problemas. Porque a Natureza muda!
Nesta vivência cada vez mais acelerada, nas diversas estradas da vida, os eficientes sobrevivem, os ineficientes perecem. Estamos numa fase em que separação do trigo do joio se faz cada vez mais de forma natural. Na minha opinião o principal vector de evolução da sociedade continuará a ser, a criação de riqueza e a inovação.
Assim, todos estes actores, as multinacionais, os partidos, os políticos, os bancos e os bancários, entre outros, evoluem no caminho da eficiência, inovação e riqueza, ou não sobrevivem e perecem.
Francisco Fonseca
De facto não somos suficientemente virtuosos, desde tenra idade que somos levados a desconfiar, pela mão dos nossos pais. Eu próprio, que ultimamente tenho reflectido sobre o tema da confiança, chego a conclusão que é muito difícil confiar totalmente numa pessoa.
Em alturas de maior tensão ou crise como a que vivemos presentemente, em que as instituições não confiam, elas próprias, umas nas outras, que as pessoas não confiam nas instituições, nos governantes, nos políticos, nos bancos, nem em si próprias…sem qualquer margem de dúvida, está na moda não confiar!
Neste estado de coisas, caminhamos para a destruição do capital social, abrem-se grandes feridas na coesão social, nas redes sociais, na cooperação. Ou seja, temos vindo a ferir o relacionamento entre as pessoas e a levar à morte as instituições.
Por outro lado a autoconfiança é fundamental para tudo que queiramos fazer na vida, para qualquer trabalho que queiramos realizar. Temos de ter esperança que vamos conseguir, que vamos ser capazes. Penso, que deveríamos colectivamente enveredar pelo caminho da confiança.
Francisco Fonseca
Este espaço pretende ser de reflexão livre e desapaixonada, despido de preconceitos, sobre temas em destaque nos mais variados quadrantes.
Nesta pequena apresentação, sou um cidadão do Mundo, nascido em Mirandela, no coração Transmontano, tenho como entidade Patronal o Estado Português já lá vão 16 anos, licenciado em Gestão e Administração Pública e Mestre em Gestão e Políticas Públicas, pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa.
Presentemente, encontro-me em missão oficial de serviço em N`Djamena, capital do Chade, no centro do continente africano.
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