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A nação portuguesa inicia nova epopeia

por franciscofonseca, em 07.06.11

A maioria dos portugueses escolheu um novo rumo político para o seu futuro. O novo governo terá um difícil e árduo caminho a percorrer, será obrigado a partilhar muitas das decisões governativas. Mas, os portugueses têm dificuldade em partilhar, seja o poder, as ideias e os riscos, devido à desconfiança que sentem, em relação a tudo e a todos. Todos vivemos dias de desmotivação, descrença e desalento, mas é tempo para todos, de arregaçar as mangas e levar para a frente a nossa missão individual e colectiva. Chegou a hora de deixar de parte os cenários apocalípticos.

Todos sabemos que o FMI vai estar entre nós, que o desemprego vai aumentar, que o poder de compra dos portugueses vai diminuir, que Bin Laden foi morto, que o presidente do FMI está preso, que a banca vai continuar a coleccionar lucros astronómicos, que as catástrofes naturais tendem a aumentar e finalmente, que os planetas se vão alinhar no próximo ano. Tudo isto não deverá contribuir para o afastamento dos objectivos primordiais.

Viver em democracia pressupõe dar voz ao povo e saber aceitar as suas escolhas. Espero que esta mudança rompa com o passado, em termos de rigor, credibilidade, honestidade, criatividade, inovação, humildade, perseverança, audácia, esforço e conquista.

Como somos nós quem pediu emprestado, deveremos honrar os nossos compromissos, cumprir com as nossas obrigações, para podermos alcançar os nossos objectivos. Só desta forma os credores ganharam confiança no país novamente.

A nação portuguesa merece melhor pelo seu passado, pois conseguimos projectar o país no mundo, de forma exemplar e única. A nação lusa precisa de todos nós, dos mais jovens, dos mais experimentados, na construção de um futuro seguro. As futuras gerações sentirão orgulho em Portugal, se conseguirmos transformar este momento trágico, numa nova epopeia.

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publicado às 20:24

Regeneração da Nação Lusa

por franciscofonseca, em 23.12.10

O ano que agora se aproxima do fim ficará na memória de todos, como sendo aquele que alterou muitas ideias, julgadas por muitos inalteráveis. O Optimismo e a esperança mudaram de trajectória, ou seja, para as economias emergentes, com a Europa a afundar-se cada vez mais e os Estados Unidos a resistirem ao afundamento.

O choque foi grande, poderá ainda aumentar no futuro, mas resta-nos apreender a levantar de novo, sem cometer os erros do passado, contando mais com as nossas capacidades, com o que temos e menos com o que os outros nos poderão emprestar.

Temos urgentemente de apregoar ao sentimento de comunidade, aos valores, costumes, força de trabalho, que fizeram de nós uma Nação valente e respeitada mundialmente, deixado de lado os discursos fatalistas, o espírito negativista que se apoderou das nossas mentes e que nos faz sentir sempre como uns “coitadinhos”, sem capacidade de reacção e intervenção. Está na hora de arrepiar caminho e meter as mãos na massa, para reerguer a nossa sociedade, baseada em valores solidários, partilhados por todos, onde o principal controlo social seja feito pelos próprios cidadãos, sem receios ou medos, seja de quem for, muito menos dos políticos. O sistema cooperativista, burocrático, mafioso, oportunista, opaco e elitista, que se estalou em Portugal, nas últimas décadas tem de ser desmontado e colocado a descoberto de todos. Caso contrário continuaremos mergulhados no lodo, onde só as toupeiras viverão abastadamente e todos os outros continuarão a lutar pela sobrevivência.

Normalmente é nos tempos difíceis, que surgem as principais reinvenções, para responder as adversidades causadas pelo próprio homem. Espero que o próximo ano traga muita inovação, principalmente social. 

O autor deste Blog deseja a todos um Santo Natal e um feliz Ano Novo.

Francisco Fonseca

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publicado às 17:58


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