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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A China é um dos principais atores no palco dos grandes negócios mundiais. O ano do Dragão é associado à riqueza e ao poder. As maiores empresas portuguesas esperam ser abençoadas nos negócios e que os lucros se multipliquem com a força do Dragão. Os chineses têm uma forma diferente de fazer as coisas, completamente diferente da cultura ocidental. Em muitos casos as empresas são geridas por pessoas com passados e relacionamentos politicamente fortes a alguém no governo.
A orgulhosa China continua a não querer seguir os passos das multinacionais estrangeiras e a defender a sua forma de fazer as coisas. A força de trabalho e o sentimento muito enraizado nos executivos chineses, de que a história do seu país é única e, por isso mesmo, impermeável aos valores ocidentais. Um desses valores tem como base uma cultura coletivista, em oposição ao individualismo, que caracteriza as sociedades ocidentais.
Se olharmos para os Estados Unidos, mas também na Europa, a luta por uma carreira de sucesso e a subida na escada hierárquica constituem os objetivos mais comuns para a maioria das pessoas. O que conta é a ascensão, não importando quem é que fica para trás. Em contra ponto, o relacionamento existente entre patrão e empregados, e entre este e os parceiros de negócio, tem como base a confiança, a harmonia e um profundo conhecimento dos valores morais defendidos pelos chineses.
Os valores profundamente enraizados de respeito pela hierarquia, pela orientação de grupo, pelos mais velhos e pela tradição, provenientes do complexo sistema social e político baseado na ética confucionista que elege ainda a piedade filial, o parentesco, a lealdade e a justiça como valores supremos. A estrutura social é extremamente formal e hierárquica. Todos sabem qual o seu lugar e que regras deverão ser cumpridas.
A humildade é uma das mais reverenciadas virtudes na China. Ao contrário do Ocidente, os feitos empresariais ou pessoais são relegados para segundo plano, ao passo que os executivos ocidentais são conhecidos por evidenciarem os seus êxitos. Numa altura em que o domínio chinês parece estar na ordem do dia, fazer um esforço para seguir regras culturais básicas poderá ajudar, em muito, o futuro das parcerias de negócios.
Durante os dois últimos dias, os países que formam o G20 comprometeram-se a tomar medidas para evitar a chamada guerra cambial, fortalecer a cooperação internacional, no sentido de reduzir os principais desequilíbrios globais.
Na minha opinião, esta cimeira traduziu-se num fracasso total, pois nenhum acordo concreto foi anunciado, pelos líderes das maiores economias do mundo. O que vamos assistir é a adopção de medidas proteccionistas unilaterais, como a que os EUA anunciaram na semana passada ao a Federal Reserve americana injectar 600 biliões de dólares no mercado financeiro, desvalorizando assim a moeda, para estimular as próprias exportações.
Os principais países temem as economias emergentes, mas a nova ordem é inevitável e, Portugal pode vir a beneficiar muito se for adoptada uma estratégia sustentada de expansão empresarial, em três eixos fundamentais, América do sul, África e oriente.
Francisco Fonseca
Nenhum gestor, nenhum líder pode estar preparado para todas as surpresas, por mais cursos e experiência que tenha.
Para se ter sucesso na gestão como líder é necessário ter uma forte visão, compartilhada por um pequeno número de pessoas. Neste grupo é fundamental haver uma mente de principiante, pois só estes conseguem ver uma situação sob uma luz diferente. É essencial ter mente de principiante, aberta a novas experiências e surpresas, principalmente nos dias que vivemos.
Este factor tem sido ignorado, pelos principais pensadores da gestão, de liderança e dos negócios. Hoje vivemos no tempo de coleccionar currículos, mas isso não é seguramente o mais importante. O que importa é que as pessoas que trabalham em equipa joguem no mesmo espaço e tenham objectivos comuns e leais, mas, infelizmente cada vez é mais raro.
O que me estimula a continuar esta caminhada, é de facto gostar daquilo que faço. Um dia um famoso equilibrista chamado Karl Wallenda disse: “O único momento em que me sinto vivo é quando ando na corda bamba. O resto é espera.” Por isso comigo acontece quase o mesmo, quando somos envolvidos em projectos ambiciosos, quando confiam no nosso trabalho, quando somos reconhecidos pelos melhores motivos, sentimos que estamos vivos, caso contrário estamos em espera…espera essa que cansa muito, mas muito.
Receio que a espera seja demorada, por isso resta esperar e apelar à paciência em grandes doses.
Francisco Fonseca
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