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O coração de lisboa

por franciscofonseca, em 11.09.10

Lisboa é uma cidade repleta de história e uma das mais antigas capitais da Europa. Cidade que podia respirar cultura, arte, harmonia, beleza, pois os seus bairros tradicionais, situados no coração da metrópole, podiam constituir o seu principal cartão de visita.

 

 Mas tudo isto é uma realidade bem diferente, Lisboa profunda é constituída por um aglomerado de edifícios devolutos, bairros históricos que se transformam rapidamente, em favelas de 2.ª geração, os seus habitantes são idosos, excluídos da sociedade, imigrantes ilegais oriundos principalmente do Paquistão, do Nepal, da China, da Índia, do Brasil e de África, que alugam e subalugam os edifícios, transformando-os em autênticos albergues da miséria, da clandestinidade, do crime, da exclusão, da exploração humana e dos tráficos.

 

Este mundo subterrâneo, oculto, sombrio, onde milhares de pessoas sobrevivem, não é do conhecimento do Sr. Presidente da Câmara, nem dos governantes deste país, pois estes vivem em outra dimensão humana.

 

Não sou de Lisboa, mas estou por cá a vinte anos por razões profissionais e, choca-me ver o coração da capital do meu país transformar-se aos poucos, num submundo degradante, onde pessoas vivem, sem qualquer dignidade humana.

 

O laxismo que se apoderou da sociedade portuguesa está neste caso bem patente, pois esta realidade que constatei in loco fica mesmo nas traseiras, da casa dos governantes camarários e, na frente da chamada casa dos representantes do povo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 08:52

Voltando a um assunto que me preocupa de uma forma sistemática, quero expor, do meu ponto de vista, as três tendências, que considero mais perigosas para o futuro da boa convivência neste Globo.

Então aqui vai a primeira…

Existem grupos selváticos que têm aterrorizado as pessoas do Uganda, Quénia e Sudão durante os últimos 20 anos. O Lord's Resistance Army (LRA), conduzido pelo guru Joseph Kony, um auto declarado "descendente de Jesus-Cristo", professou a criação do reino de Deus em terra, vivendo de acordo com os dez mandamentos.

Porém, em perseguição das suas metas, o LRA massacrou, mutilou (cortando lábios, orelhas e outras partes de corpo), estuprou e sequestrou crianças jovens que são forçadas o alistamento no "exército". A luta entre o LRA e as forças ugandesas fizeram um milhão de pessoas fugir da região.

Este não é um caso isolado. Ao redor do mundo, em países como a Colômbia, Irlanda, Haiti, nos territórios palestinos, Nepal e Sudão, clones terroristas nascem, milícias estruturam-se, evoluindo para gangs e grupos criminais.

Este caos é contagioso: num mundo globalizado, "guerras entre gangues", terrorismo e o crime organizado têm uma tendência para proliferar.

O mecanismo é simples contudo difícil de conter, pois quando um estado entra em colapso, desintegra-se normalmente em criminalidade violenta que rapidamente se transforma num caos que depressa contamina a região envolvente.

O colapso da Serra Leoa teve um efeito de contágio na Libéria e em países vizinhos; o caos no Zaire (agora República Democrático de Congo) depressa se espalhou para toda a região dos grandes Lagos em África, tendo como exemplo o Congo-Brazzaville.

Estamos a assistir a um ataque violento, de natureza global, levado a cabo por milícias armadas, gangs criminais e grupos terroristas, criando áreas cinzentas que utilizam como bases para preparação e recrutamento.

Estas zonas alastram por todos os cantos do globo e preparam-se para saquear o mundo de um ponto de vista puramente predatório.

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publicado às 18:25


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