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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Política, poder, jogos, tudo isto tem um fim!
Muitos de nós ainda pensamos que a nossa competência, dedicação, esforço poderão um dia ser recompensados pelos nossos superiores hierárquicos, o melhor mesmo é esquecer. Bom desempenho, bom profissionalismo não chegará para subir na escalada do poder, pois, valores mais altos se levantam quanto à questão do poder.
Sou de opinião, que uma boa performance, inteligência, e muita força de vontade não chegam para conseguirmos atingir lugares de destaque em termos hierárquicos. Para que isso aconteça é necessário, que as pessoas se saibam autopromover, cultivar uma imagem de autocontrolo e autoridade, escolher as relações certas, pedir favores as pessoas certas e na hora certa e saber bajular as pessoas com poder de decisão.
Hoje, torna-se imperioso sabermos e conhecermos o mundo em que vivemos, e reconhecer que não é o que muitos gostaríamos que fosse, ou seja, é como é, nada mais. Este é um factor fundamental para quem deseja subir uns degraus na escada do poder. Muitas vezes ouvimos dizer que as pessoas têm aquilo que merecem, quem pensar assim não irá muito longe…
Assim, a verdade simples e universal é que a política triunfa sempre sobre a performance. Muitos teóricos sobre gestão e liderança, nos seus livros e palestras deveriam colocar o seguinte aviso: Atenção este conteúdo poderá ser prejudicial para a sua carreira. A verdade é que a maior parte destes gestores de sucesso contam as suas histórias, mas escondem e maquilham os jogos de poder, que tiveram de fazer para lá chegar.
Francisco Fonseca
A Organização das Nações Unidas, cada vez mais perde terreno, em detrimento de outras organizações, como é o caso do G20. Vivemos tempos de crises múltiplas. Esta era, exige também soluções múltiplas. Deveria ser a ONU a apresentar essas soluções e, a implementá-las no terreno, pois é a organização com legitimidade em toda a parte do Mundo.
Todos sabemos, que o grupo de países do G20 representam 80% do PIB mundial e também 80% da população do Mundo. Estes dois factores por si só influenciam e afectam em grande parte a economia mundial. A ONU deveria de aproveitar, esta janela de oportunidade, para fazer expandir de forma uniforme, soluções tendentes a resolver, estas crises múltiplas, que o Mundo moderno enfrenta.
Penso que o trabalho desenvolvido, por estas organizações, poderia ser muito mais profícuo, complementar e cooperativo, no sentido de em conjunto procurarem as melhores práticas, para solucionar os principais problemas, que afectam a Humanidade. Nestes casos a competição, só traz derrotas para todos.
Neste sentido, eu gostaria de ver no futuro, planos, estratégias, operações, realizadas em estreita cooperação, em prol de um Mundo melhor, onde o desenvolvimento, o bem-estar, a prosperidade, a solidariedade, a amizade e a fraternidade, constituíssem valores partilhados por todos os povos.
Para mudar o Mundo, não existe nenhum país, nenhum líder, nenhum grupo de países, nenhuma religião, que o consiga fazer, somente a vontade conjunta conseguirá alcançar esse objectivo universal.
Francisco Fonseca
Sala principal da Cimeira da NATO em Lisboa
Portugal nunca organizou um evento de tanta complexidade em termos de segurança. É sem dúvida um grande desafio para as forças e serviços de segurança.
Nestes próximos dois dias vão decorrer, a par da cimeira da NATO, a cimeira NATO/Rússia e Estados Unidos/União Europeia.
Do novo conceito estratégico, que vier a ser aprovado, muito vai depender o futuro desta organização atlântica. A situação do Afeganistão também vai passar por Lisboa, pois a passagem da responsabilidade, do controlo dos talibãs, para os afegãos vai ser concertado estrategicamente.
As ameaças e os riscos são reais, sendo necessário o levantamento de todas a vulnerabilidades, em termos de terrorismo, violência urbana e criminalidade altamente organizada.
Espero que nenhuma janela de oportunidade tenha ficado aberta, pois caso contrário o pior pode mesmo acontecer, faço votos para que tudo decorra dentro da normalidade.
Francisco Fonseca
A máquina fiscal portuguesa nos últimos 5 anos apertou o cerco à fuga e evasão fiscal, tendo-se verificado um crescimento exponencial nos processos de penhora, de bens aos contribuintes em falta, aumentando, por conseguinte a receita fiscal.
Este aumento foi de 1800%, passou-se de aproximadamente de 60 mil processos, para cerca de 1,1 milhões actuais. Sem dúvida uma boa notícia.
Mas, a receita por cobrar acende aos 6 mil milhões de euros, ou seja, se este valor fosse cobrado, grande parte do nosso défice seria resolvido e as nossas contas públicas passariam a dispor, de outra saúde financeira.
Assim, o prenúncio da intervenção do Fundo Monetário Internacional e do Fundo de Emergência Europeu seria afastado dos céus de Portugal. No caso presente resta-nos adiar a agonia!
Francisco Fonseca
Os Srs. Mercados que ninguém sabe quem são, atacam cada vez mais os juros da dívida pública dos países da chamada economia dos PIIGS, ou seja, Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (acrónimo depreciativo criado para denominar as cinco economias, e que em inglês tem sonoridade e escrita semelhante a “porcos”).
Irlanda recorre ao fundo de emergência europeu para financiar a Banca, podendo Portugal ser apanhado pela teoria da vacina, ou seja, sofrer uma intervenção sem pedir, mas as organizações acharem melhor fazer já uma intervenção, para resolver os problemas dos países, com elevado défice público.
Quem tem dinheiro manda, dita as regras, estabelece os critérios, sempre assim foi e continuará a ser, na economia mundial. Basta ver o que aconteceu na passada cimeira do G20, a China vai continuar a sua expansão económica e a definir o valor da sua moeda, apesar de alguns países estarem contra, nomeadamente os EUA.
Na Europa, Merkel dita as leis, dizendo que "se o euro falhar, então a Europa falhará". Será que existe alguém interessado em evitar o colapso?
Francisco Fonseca
Será que o comunismo está a preparar-se para salvar o capitalismo? Esta pergunta a uns 10 anos atrás faria rir meio Mundo. Mas uma década passada tudo se alterou, vemos a poderosa China, interessada em comprar dívida pública, de alguns países capitalistas, como é o caso dos EUA, Alemanha, França, entre outros.
Alguns analistas consideram, que esta poderá bem ser, a tábua de salvação para os países com elevada dívida pública, assim como para às respectivas economias.
Muitos dirão que esta é uma boa notícia, vista no curto prazo, mas, na minha opinião, no médio e longo prazo, esta solução traduzir-se-á na completa falência de alguns destes países.
Brevemente, a segunda maior economia do Mundo, destronará os EUA e as leis de mercado, seguramente serão alteradas.
Francisco Fonseca
Nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, vai ter lugar em Lisboa a cimeira da NATO. Segundo o secretário-geral da organização, Rasmussen, vai-se definir o conceito estratégico para o futuro da NATO nos próximos anos.
A NATO foi criada para dar resposta a um inimigo chamado URSS, assim, quando o inimigo desaparece, a questão que se coloca é: qual vai ser o objectivo futuro?
A organização já começou a modificar as suas políticas, pois, para esta cimeira a Rússia está convidada para colaborar num sistema de defesa de antimísseis territorial.
O mundo actual mudou e continua em mudança acelerada, ou seja, as ameaças deixaram de ser proeminentemente militares e passaram a ser desterritorializadas e sem rosto.
A NATO é alvo de muitas críticas por toda a parte do mundo, sendo considerada um braço armado do Pentágono, considerando a guerra no Afeganistão, o apoio a Israel, o cerco de contenção feito à China, bem como o controlo do Mediterrâneo ao Paquistão, considerado vital para o abastecimento energético.
Podemos dividir a NATO em três vertentes, primeiro naquela em que os Estados Unidos querem ver nela um mecanismo de apoio europeu à sua política externa; segundo, a forma como a Europa de Leste vê na NATO uma protecção face à Rússia e terceiro, a Europa Ocidental fala de novas ameaças, mas de forma muito vaga, sem precisar e clarificar essas ameaças.
Na minha opinião, o futuro próximo da NATO passa por uma aproximação à Rússia, caso contrário, deixa de haver razão para a sua existência.
Francisco Fonseca
Aung San Suu Kyi, prémio Nobel da paz, líder da Liga Nacional para a Democracia (LND), filha do general Aung San, herói da liberdade birmanesa, passou 15 dos últimos 21 anos privada de liberdade. Hoje ocorreu a sua libertação, acontecimento que já deviria ter ocorrido há mais tempo.
A heroína birmanesa dirigiu-se hoje aos milhares de apoiantes, que a esperavam no exterior da sua casa, exortando todos ao trabalho conjunto, para o futuro do país.
O povo birmanês tem sofrido muito com a ditadura militar brutal. Muitas pessoas perderam as suas vidas, milhares foram presos, outros refugiaram-se.
A Comunidade Internacional, pouco fez para que Suu Kyi fosse libertada, a verdade é que em alguns casos a intervenção faz-se de forma rápida e noutros a pressão é inexistente, principalmente no que diz respeito ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Francisco Fonseca
Durante os dois últimos dias, os países que formam o G20 comprometeram-se a tomar medidas para evitar a chamada guerra cambial, fortalecer a cooperação internacional, no sentido de reduzir os principais desequilíbrios globais.
Na minha opinião, esta cimeira traduziu-se num fracasso total, pois nenhum acordo concreto foi anunciado, pelos líderes das maiores economias do mundo. O que vamos assistir é a adopção de medidas proteccionistas unilaterais, como a que os EUA anunciaram na semana passada ao a Federal Reserve americana injectar 600 biliões de dólares no mercado financeiro, desvalorizando assim a moeda, para estimular as próprias exportações.
Os principais países temem as economias emergentes, mas a nova ordem é inevitável e, Portugal pode vir a beneficiar muito se for adoptada uma estratégia sustentada de expansão empresarial, em três eixos fundamentais, América do sul, África e oriente.
Francisco Fonseca
Portugal colocou hoje, no mercado mais uma emissão de divida, no valor de 1.242 milhões de euros, a uma taxa de juro mais alta de sempre.
Alguns analistas conceituados estavam preocupados, como o mercado iria reagir a esta operação financeira. A procura duplicou a oferta, logo podemos dizer, que ainda existe muita gente interessada, em emprestar dinheiro ao nosso país.
O problema é que este ritmo de endividamento não pode continuar, com a taxa de juro que vamos pagar, o dinheiro fica muito caro e esta prática terá inevitavelmente de passar a constituir o último recurso.
Isto quer dizer, que as medidas de austeridade anunciadas são manifestamente insuficientes, para recolocar as finanças públicas em ordem. Mais cortes, do lado da despesa terão de ser feitos e, meus senhores, nesta matéria, muita coisa é possível cortar, desde que os nossos governantes se reeduquem e façam com que o seu exemplo seja seguido, no sentido descendente, da máquina administrativa do Estado.
Houve um inquilino do palácio de S. Bento, que tinha dois contadores de electricidade e de água, pois, o que ele gastava em proveito próprio pagava do seu bolso. Mas não era preciso chegar a tanto, bastava que a frota automóvel, os salários dos seus condutores, os cartões de crédito, os subsídios de representação, de habitação, as portagens, as telecomunicações móveis, as comemorações de simbologia feitas quase diariamente, as viagens em primeira classe, os hotéis de 5 estrelas, os jantares e os almoços de trabalho, fossem reduzidos em 50%, em tudo que diga respeito a gastos de dinheiros públicos.
Mas, este “monstro” que se chama Estado e a sua administração pública está impregnado de sanguessugas, que secam tudo quanto for coisa pública, sendo esta cultura muito difícil de mudar. Por isso, não me restam grandes dúvidas, aqueles que quiserem verdadeiramente alterar este figurino terão de dar um exemplo muito forte e replicá-lo em todos os sectores, onde seja gerida a coisa pública.
Francisco Fonseca
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