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O FUTURO DA NATO

por franciscofonseca, em 14.11.10

 

Nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, vai ter lugar em Lisboa a cimeira da NATO. Segundo o secretário-geral da organização, Rasmussen, vai-se definir o conceito estratégico para o futuro da NATO nos próximos anos.

 

A NATO foi criada para dar resposta a um inimigo chamado URSS, assim, quando o inimigo desaparece, a questão que se coloca é: qual vai ser o objectivo futuro?

 

A organização já começou a modificar as suas políticas, pois, para esta cimeira a Rússia está convidada para colaborar num sistema de defesa de antimísseis territorial.

 

O mundo actual mudou e continua em mudança acelerada, ou seja, as ameaças deixaram de ser proeminentemente militares e passaram a ser desterritorializadas e sem rosto.

 

A NATO é alvo de muitas críticas por toda a parte do mundo, sendo considerada um braço armado do Pentágono, considerando a guerra no Afeganistão, o apoio a Israel, o cerco de contenção feito à China, bem como o controlo do Mediterrâneo ao Paquistão, considerado vital para o abastecimento energético.

 

Podemos dividir a NATO em três vertentes, primeiro naquela em que os Estados Unidos querem ver nela um mecanismo de apoio europeu à sua política externa; segundo, a forma como a Europa de Leste vê na NATO uma protecção face à Rússia e terceiro, a Europa Ocidental fala de novas ameaças, mas de forma muito vaga, sem precisar e clarificar essas ameaças.

 

Na minha opinião, o futuro próximo da NATO passa por uma aproximação à Rússia, caso contrário, deixa de haver razão para a sua existência.

Francisco Fonseca

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publicado às 18:01

O coração de lisboa

por franciscofonseca, em 11.09.10

Lisboa é uma cidade repleta de história e uma das mais antigas capitais da Europa. Cidade que podia respirar cultura, arte, harmonia, beleza, pois os seus bairros tradicionais, situados no coração da metrópole, podiam constituir o seu principal cartão de visita.

 

 Mas tudo isto é uma realidade bem diferente, Lisboa profunda é constituída por um aglomerado de edifícios devolutos, bairros históricos que se transformam rapidamente, em favelas de 2.ª geração, os seus habitantes são idosos, excluídos da sociedade, imigrantes ilegais oriundos principalmente do Paquistão, do Nepal, da China, da Índia, do Brasil e de África, que alugam e subalugam os edifícios, transformando-os em autênticos albergues da miséria, da clandestinidade, do crime, da exclusão, da exploração humana e dos tráficos.

 

Este mundo subterrâneo, oculto, sombrio, onde milhares de pessoas sobrevivem, não é do conhecimento do Sr. Presidente da Câmara, nem dos governantes deste país, pois estes vivem em outra dimensão humana.

 

Não sou de Lisboa, mas estou por cá a vinte anos por razões profissionais e, choca-me ver o coração da capital do meu país transformar-se aos poucos, num submundo degradante, onde pessoas vivem, sem qualquer dignidade humana.

 

O laxismo que se apoderou da sociedade portuguesa está neste caso bem patente, pois esta realidade que constatei in loco fica mesmo nas traseiras, da casa dos governantes camarários e, na frente da chamada casa dos representantes do povo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 08:52

A pesada herança da guerra fria

por franciscofonseca, em 05.04.09

A Guerra Fria desapareceu mas deixou um grande arsenal de armas nucleares, espalhadas por esse mundo fora e, algumas com paradeiro desconhecido.

Os Estados Unidos, foram a única potência nuclear que usou armas nucleares e, ainda não rectificou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. O tratado já foi ratificado por 148 países, mas faltam EUA, China, Irão, Coreia do Norte, Índia, Paquistão, Egipto e Indonésia, ou seja, jamais será rectificado por todos e entrará em vigor, o que deixa uma janela de oportunidade para alguns Estados continuarem a desenvolver os seus programas nucleares.

Pyongyang lançou com êxito um foguetão esta madrugada, que segundo as autoridades norte-coreanas serviu para colocar um satélite de telecomunicações em órbita.

Mas os japoneses dizem que os norte-coreanos fizeram um ensaio dissimulado do seu míssil de longo alcance Taepondong-2, com capacidade para percorrer cerca de 6.500 quilómetros e atingir o estado norte-americano do Alasca.

O lançamento deste míssil pela Coreia do Norte, é uma afronta a comunidade internacional e considero que chegou a hora de uma resposta firme, consertada por todos os países e por todas as organizações com competência para tomar medidas nesta matéria.

Alguns países, nomeadamente o Japão, a Coreia do Sul e EUA já pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU que já foi agendado para esta tarde. A ver vamos que medidas vão ser tomadas, no sentido de dar um claro sinal que não estamos em tempo, de provocações deste tipo. O mundo necessidade de caminhar em outra direcção.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:35


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