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A refundação da democracia com partidos X

por franciscofonseca, em 09.01.13

O governo de Portugal pediu ao FMI um estudo que prescrevesse as reformas inteligentes necessárias ao corte de 4 mil milhões de euros. As reformas inovadoras foram agora conhecidas e pronunciam ainda um maior estrangulamento da carteira dos portugueses. O doloroso esforço não chega sendo necessária mais pobreza para engordar os mais ricos.

Resumidamente, os principais cortes têm a ver com a redução do subsídio de desemprego, despedimento de 50 mil professores, aumento do horário de trabalho, acabar com o sistema nacional de saúde, fortes cortes nos salários e nas pensões dos militares e polícias, aumento das propinas, redução das tabelas salariais da função pública, despedimento de funcionários públicos, subida da idade da reforma para os 66 anos e proibição de reformas antes dos 65 anos.

Agora o governo português tem aqui a fórmula mágica para sair da crise. É só implementar as medidas à risca e Portugal transformar-se-á num país próspero e desenvolvido no curto prazo. Penso que é chegada a hora de refundar este ultraje democrático, de forma a substituir a elite política e aprisionar os banqueiros que roubaram e muito contribuíram e continuam a contribuir para a crise atual.

Hoje em Estanha foi anunciado um novo partido que se chama “Partido X” criado por seguidores do movimento de contestação 15 M. Este partido apresentado na internet constituí um método ao serviço de todos, que só toma a forma de partido para levar a cabo a refundação da democracia. O programa foi explicado e os seus objetivos passam por um sistema diferente de voto real e permanente, a legislação feita por todos assim como sua votação. Referem ainda se os políticos são o problema, eles serão o grande problema para os políticos.

O partido X entra no espectro político espanhol para desalojar os políticos do espaço eleitoral em que estão entrincheirados. Outra máxima consiste que a melhor maneira de garantir um bom futuro é criá-lo. A Internet é a ferramenta de trabalho sendo um dispositivo de comunicação e ação. Esta forma de intervenção dos cidadãos na gestão política foi experimentada na redação da Constituição islandesa, nos gabinetes digitais da capital da Islândia, Reiquejavique, ou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Brasil. Penso que em Portugal é necessário uma ideia do género, existe espaço e cada vez maior no espectro político português, a refundação de ideias, de conceitos é urgente e necessária feita por pessoas, com uma nova filosofia de sociedade.

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publicado às 16:14


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