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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A ambição, cheques chorudos no final do mês, benefícios vários e a aspiração a uma vida de luxo no futuro é o sonho da maior parte do comum dos mortais. Este era o sonho antes de a crise ter eclodido em 2008, para uma grande parte das pessoas. Hoje, a realidade é bem diferente, o poder político esta subjugado ao poder financeiro, os bancos beneficiaram, de forma escandalosa, do trabalho árduo das pessoas, mas, hoje em dia continuam a beneficiar e a pedirem ainda mais esforços aos mesmos, através dos governantes de cada país. Naturalmente, quando as pessoas não gostam da forma como estão a ser tratadas, começam a manifestar-se.
Os decisores políticos têm que urgentemente repensar e reformular a governação económica na Europa e no Mundo, caso contrário, o maior projeto de unificação de povos e culturas desaparecerá. As medidas avulsas de emergência foram necessárias para evitar males maiores. Mas, o caminho a percorrer é tortuoso, ou seja, pensa-se em corrigir os défices, mas tem que se corrigir os superavits. Não podemos ter países com défices de 5% e outros com superavits de 6%. Não há moeda única que resista a estes desequilíbrios. Este é o verdadeiro problema da crise do euro e da zona euro, pois, o endividamento não é um problema só português, não é um problema só europeu, é um problema global.
É chegado tempo de olhar para o mundo tendencialmente mais globalizado, pensar nas mudanças ocorridas, no que essas mudanças exigem, em termos soluções globais e mudar radicalmente a governação económica mundial, caso contrário esta crise poderá durar por longos anos. Os decisores têm de ter consciência de que se os desequilíbrios a nível global, em termos de endividamento, de défices, assim como dos superavits não forem corrigidos, o futuro que nos espera será, tanto a nível político, económico e social, catastrófico. A classe média desaparecerá num curto espaço de tempo e muitas pessoas mergulharão na pobreza.
O risco é elevado, as situações de crise despertam nas pessoas os seus maiores medos. As pessoas sentem-se revoltadas porque não percebem qual é o sentido de lutarem para bens comuns. As pessoas já não sabem para o que estão a contribuir, sendo extremamente castigador e frustrante, pelo que recorrem à dinâmica de sobrevivência de cada um. Aqui reside o grande perigo dos nossos tempos.
Vivemos tempos altamente conturbados e acelerados que todos nós temos dificuldade de percepcionar, de entender e de interpretar. O mundo está a sofrer grandes transformações em todas as esferas.
As grandes tendências emergentes no mundo da inovação, são a da recombinação de indivíduos, ideias e objectos e por outro lado a ideia de colaboração, mais ligada às culturas organizacionais e que aposta essencialmente em equipas interdisciplinares.
Não tenho dúvidas que os criadores do futuro serão as actividades, postos de trabalho e até indústrias que ainda não existem na actualidade e, consoante a capacidade do homem para a re-inovação, elas poderão aparecer mais cedo ou levar mais tempo.
Considero que esta re-inovação tem de passar por 5 pilares fundamentais: Ambiente e Recursos; Globalização; Desenvolvimento Internacional; Transformação Social; Paz e Segurança. Estes temas constituem hoje, os temas do futuro. Estes são os pilares essenciais que deveriam constituir as políticas e ferramentas de qualquer Governo.
Senhores políticos re-inovem, leiam, pensem, sejam assertivos, trabalhem em grupo, defendam e lutem pelos interesses verdadeiramente marcantes para o futuro das gerações vindouras. Já chega de “diz que disse”, “diz que não disse” o Povo merece outra forma de estar e de inovar.
Francisco Fonseca
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