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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Que triste realidade Lusa. Temos muitos, mas muitos portugueses a viver com pensões de 200 ou menos euros por mês. A pergunta que se coloca é como seria a vida dos políticos, administradores, banqueiros com 450 euros por mês? Será que eles já imaginaram, alguma vez lhes passou pela cabeça! Acredito que nunca.
Depois, muitos acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros, alguns dos quais apregoam todos os dias que as reformas tem de baixar, mas excepto as deles, pois já são direitos garantidos.
Portugal tem uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha. Quando conhecemos a realidade do Portugal profundo e, ficamos a saber que existem pessoas que ainda não tem electricidade, nem assistência social, sinto mais uma vez vergonha!
Depois, temos todos os dias notícias, onde o patronato assume que o salário mínimo não pode subir, seria o caos para a economia, sejam sérios, arrepiem caminho meus senhores!
Temos cerca 100 jovens licenciados a sair do país por mês. Portugal enfrenta uma nova onda emigratória, quase comparável com os anos 60. Mas isto não é notícia. Mais uma vez sinto vergonha.
Esperanças perdidas, já ninguém acredita nas palavras ocas dos políticos, e o futuro deste país procura novos horizontes, fora de terras lusas.
Passamos um momento muito mau na sociedade portuguesa, seria bom que todos nós não aceitássemos que tudo fique na mesma.
A este propósito, Sophia de Mello Breyner disse que "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado”.
Temos de criar um sentimento colectivo de que assumir a realidade não é pessimismo, é antes de mais uma necessidade premente. Reduza-se os deputados, reduzia-se os assessores, os staffs. Os salários dos níveis mais elevados têm de descer, quer públicos quer privados.
Estamos muito próximo de uma ruptura social profunda, urge que políticos e empresários deixem de ser autistas e se dêem ao respeito dos portugueses. Necessitamos de exemplos vindo de cima. Peçam sacrifícios, mas sintam-nos também.
Vemos todos os dias, intelectuais, académicos, notáveis da nossa sociedade dizer que tudo está mal, mas ficam-se pelas palavras, passem aos actos meus senhores. Saiam desse comodismo mórbido, e deitem mãos a obra. Já ontem era muito tarde.
Não podemos continuar a empurrar mais o problema com a barriga.
Chegou a hora de mostrar de que massa os portugueses são feitos, caso contrário sou obrigado a dar razão ao administrador enviado por Napoleão, que disse “eles nem governam, nem se deixam governar”.
Francisco Fonseca
Hoje, ao ler o artigo do jornalista Mário Crespo, fiquei sem dúvidas que vamos ter mais um problemazinho para entreter as noites dos portuguesinhos. O “quarto poder” coloca os políticos em constante vigilância, pressão, pois estes passam a estar continuadamente expostos ao público em geral.
É fundamental compreender a relação de conflito entre os jornalistas e os políticos, para termos a noção correcta do funcionamento da politiquice nos nossos dias.
Esta relação é revestida de tensões e influências mútuas, que são naturais, quer do ponto de vista dos jornalistas, quer do ponto de vista dos políticos.
O Jornalista Paulo Nogueira refere que, a relação entre jornalistas e políticos é muito íntima: uns precisam dos outros. “A relação entre os grupos é curiosa, pois tentam manter-se próximos devido aos interesses que têm uns nos outros. Isso dá para o bem e para o mal. Por vezes há muita promiscuidade nessas relações”. O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, diz que “não deve haver promiscuidade nem subordinação de um sector em relação ao outro”, pois a importância da liberdade de imprensa e fundamental num sistema democrático, assim como “espírito crítico” dos meios de comunicação social em relação aos políticos.
O antigo ministro da Educação Marçal Grilo vai mais longe e, diz que a tentativa de manipular os jornalistas "é fatal", pois, "Quando o jornalista sente que o político o tenta ludibriar, o jornalista passa a ser o pior inimigo do político", referindo que, "ganha sempre o jornalista" e o politico "nunca recupera do erro que cometeu".
A jornalista, Susana Barros refere que jornalistas e políticos “sabem bem que não sobrevivem uns sem os outros, criando assim uma relação conflitual de dependência”.
Este mal-estar pode ficar-se a dever a “concepção dualista que alguns fazem dos meios de comunicação social: há os que vêem os media como inimigos a abater e os que acham que são instrumentos a utilizar”.
Assim, no nosso portugalzinho os políticos têm de ocupar terreno, dia após dia, ou desaparecem; o mesmo acontece com a informação, sendo hoje um produto como qualquer outro, objecto de compra e venda, proveitoso ou dispendioso, condenado assim que deixa de ser rentável. As leis do mercado são implacáveis.
Bem, vamos ver desta feita para que lado vai partir a corda.
Francisco Fonseca
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