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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Esta é a época em que o Douro se enche de festas, celebrações e tradições ancestrais, constituindo-se simplesmente numa das etapas da longa produção do vinho, mas reveste-se de especial magia.
A Quinta da Trigueira abraçou de forma entusiástica um projeto único e inovador que reúne num só local a dupla essência do Douro: a Vinha e o Vinho. Nos últimos anos muitas reformas que tem sido feitas, quer na vinha, quer na adega, na procura da excelência dos seus vinhos tintos, brancos, rosés e do Porto.
As vindimas da Quinta da Trigueira em 2012 já tiveram lugar. Chegou aquela época especial da vindima, aquele período para o qual trabalhamos durante todo o ano. A ansiedade e o nervosismo apoderam-se de nós, sentimos aquela pressão do ver testado o trabalho desenvolvido durante os onze meses anteriores.
Este ano os néctares prometem vinhos, mais uma vez de excelente qualidade. A produção foi equilibrada, tanto nos tintos, como nos brancos. Em relação ao Vinho do Porto podemos estar mais uma vez na presença de um Vintage.
Trabalhou-se muito, o tempo esteve excelente e a diversão também teve lugar como acontece todos os anos. Agora depois do trabalho concluído, os néctares irão repousar nas pipas de carvalho francês e nas cubas de inox, até serem provados em meados de Março de 2013. Até lá resta-nos esperar e degustar os vinhos das colheitas anteriores. Ver o site: http://www.quintadatrigueira.com/
Mais uma vindima se realizou com muito esforço e diversão, durante dois dias. A produção de 2011 foi excelente, quer em quantidade, quer em qualidade. Os mostos são graduados e muito encorpados, fazendo prever deliciosos néctares. Deixo algumas fotos para os leitores deste blog.
Aos 87 anos de idade ainda continua a ser o patrão da Quinta. Parabéns.
Aqui o patrão júnior com algumas dificuldades em manobrar a máquina, mas saiu-se bem!
As uvas vão ser processadas. As brancas directamente para as cubas de fermentação e as tintas para o lagar.
O mês de Setembro está a chegar e aproxima-se mais uma época da vindima no Douro e na Quinta da Trigueira. Temos um trabalho árduo pela frente, de colher as uvas e depositá-las no lagar, onde se vai extrair o famoso néctar dos deuses. Este ano perspectiva-se uma boa colheita, quer em quantidade, quer sobretudo em qualidade.
Começam os preparativos para a vindima, varrem-se, esfregam-se, desinfectam-se os lagares; todo o material vinário com o qual as uvas, o mosto e o vinho vão ter contacto, é cuidadosamente inspeccionado, e posto em condições de não alterar o gosto do vinho ou macular a sua qualidade.
Nos primeiros e doirados dias de Outono depois de tantos trabalhos, alegrias e desilusões, a vindima começa. Os belos cachos, que representam canseiras sem conta, expectativas inquietantes, despesas enormes, vão ser colhidos. Vão nascer dois príncipes: Vinho Tinto e Vinho Branco e o Rei Vinho do Porto.
Vivemos no tempo em que as perspectivas do médio e longo prazo comecem a ganhar raízes mais profundas no que toca à gestão das pessoas. Anteriormente as carreiras faziam-se em 10 anos, com contratos milionários e com a passagem por umas tantas empresas.
A actual crise também trás coisas boas, sem dúvida esta é uma delas, ou seja, não vale muito a pena despedir pessoas se logo é necessário contratar outras para os mesmos lugares. As pessoas não são desatentas, nem muito menos estúpidas, percebem que quem lhes deu oportunidades no passado, vai continuar a fazê-lo no futuro.
Mas hoje a grande maioria dos gestores, chefias, hierarquias, estão demasiado preocupados em proteger o seu posto e por isso não gostam de dar oportunidades a ninguém. Mas com este pensar de “minhoca” tipicamente português, essas mesmas pessoas vão irremediavelmente cavar a sua pobre “sepultura”.
Aproveitem estes ventos fortes, que se fazem sentir para arejar esses salões vazios de neurónios e com cheiro a mofo do século passado.
Francisco Fonseca
Esta é a casa onde nasci, faz 39 anos. Rua dos Olivais, Lugar de Paradela de Ansiães.
Esta é uma parte da minha Quinta da Trigueira vista da casa do meu Pai.
Estas são as uvas da quinta que mais tarde dão origem a um belo néctar!
Uma bela vista do Rio Douro e das suas margens, onde se podem ver os vinhedos do alto Douro Vinhateiro, património mundial.
A flor da giesta, mais conhecidas pelas maias, que nesta altura do ano dão um colorido dourado a esta região.
A flor das papoilas que marcam a sua presença nestas terras.
Durante alguns dias de trabalho intenso no tratamento da vinha, ainda houve tempo para lavar as vistas com algumas belas imagens.
Francisco Fonseca
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