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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Segundo as autoridades espanholas, o Algarve passou a ser a principal porta de entrada de haxixe na Europa, após o reforço de vigilância em Espanha, que está a empurrar os traficantes de droga para a costa portuguesa, sem vigilância, estando operacional apenas um radar.
Por outro lado, os países africanos de colonização portuguesa estão a ser cada vez mais utilizados por traficantes de droga sul-americanos, entre eles brasileiros, como ponto de passagem para os mercados da Europa e da África do Sul. A rota da droga, proveniente de vários países da América do Sul, está em diversificação, utilizando agora a Guiné-Bissau e Cabo Verde para abastecer o mercado europeu, e Angola e Moçambique para fazer o narcotráfico chegar à África do Sul.
O corredor lusófono da droga, com importante conexão com o Brasil, tem na Guiné-Bissau um ambiente particularmente propício para os traficantes, devido a sua localização em relação à Europa e à América do Sul, a falta de policiamento e a suas ligações linguísticas com Brasil, Portugal e Cabo Verde.
Particularmente nas ligações aéreas e marítimas, Cabo Verde parece operar como uma escala entre três destinos: o fornecedor (Brasil), o mercado (Portugal e Europa) e o armazém (Guiné-Bissau). Com o rápido desenvolvimento do turismo e de relações com comunidades de imigrantes nos Estados Unidos, Cabo Verde também pode ser um local ideal para lavagem de dinheiro.
Os traficantes brasileiros preferem enviar a cocaína destinada à África do Sul para aeroportos pouco seguros, em Angola ou Moçambique, por meio de mulas (transportadores) africanas. As rotas tradicionais começam a estar muito vigiadas e as apreensões e detenções sucedem-se, cada vez com maior frequência. Os traficantes criam novas rotas onde a droga passa a circular com maior segurança, até chegar aos consumidores finais.
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