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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A diferença de mentalidade e de atitude entre a Europa e os Estados unidos, a propósito da vida sexual das figuras públicas é completamente contrastante. O caso de Dominique Strauss-Kahn é bem disso uma prova, por alegada tentativa de violação de uma empregada de hotel foi detido e destituído do cargo de presidente do FMI. Quem não se lembra quando os americanos quase destituíram o seu presidente Bill Clinton, por ter tido um caso com uma estagiária da Casa Branca.
Ao contrário, os europeus gozam com esta atitude, principalmente em relação ao puritanismo americano. Em muitas ocasiões, quando são desvendados relacionamentos fugazes, que envolvem figuras públicas na Europa, o facto é considerado um factor de virilidade. Temos o exemplo italiano, em que o seu primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, com mais anos em função nas últimas décadas, tem orgulho do seu apetite sexual, não tendo qualquer preconceito em afirmar em público, que adora a vida e adora mulheres.
Por outro lado, na Europa existe uma cultura de cooperação entre o Estado e os media, de forma a manterem em segredo os devaneios de alguns políticos, principalmente no Reino Unido, onde é possível obter sentenças judiciais, que proíbem a revelação de situações, que envolvam políticos. Esta tolerância dos europeus pode ser perigosa, e tornar difícil a distinção entre relações consentidas, assédio ou violação.
Outra grande diferença consiste no tratamento, que é dado aos arguidos e as vítimas dos dois lados do atlântico. No caso de Strauss-Kahn os media passaram exaustivamente as imagens do arguido algemado, mas a vitima foi poupada. Os franceses ficaram chocados e consideraram uma afronta à dignidade do arguido. Na Europa preserva-se os direitos dos acusados e explorara-se mediaticamente as vítimas.
A justiça nos países europeus é muito sóbria, nos Estados Unidos é tudo muito mais teatralizado, em nome da transparência. Mas goste-se ou não, a verdade é que uma simples empregada de hotel obteve uma resposta pronta, das autoridades policiais à sua queixa, prendendo uma das figuras mais importantes do mundo. Desconfio, mas mesmo muito, se este senhor em Portugal, em França, em Itália, ou noutro país europeu, teria o mesmo tratamento, por parte da justiça e das polícias.
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