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Gestão e inexperiência

por franciscofonseca, em 04.02.10

Nenhum gestor, nenhum líder pode estar preparado para todas as surpresas, por mais cursos e experiência que tenha.

Para se ter sucesso na gestão como líder é necessário ter uma forte visão, compartilhada por um pequeno número de pessoas. Neste grupo é fundamental haver uma mente de principiante, pois só estes conseguem ver uma situação sob uma luz diferente. É essencial ter mente de principiante, aberta a novas experiências e surpresas, principalmente nos dias que vivemos.

Este factor tem sido ignorado, pelos principais pensadores da gestão, de liderança e dos negócios. Hoje vivemos no tempo de coleccionar currículos, mas isso não é seguramente o mais importante. O que importa é que as pessoas que trabalham em equipa joguem no mesmo espaço e tenham objectivos comuns e leais, mas, infelizmente cada vez é mais raro.

O que me estimula a continuar esta caminhada, é de facto gostar daquilo que faço. Um dia um famoso equilibrista chamado Karl Wallenda disse: “O único momento em que me sinto vivo é quando ando na corda bamba. O resto é espera.” Por isso comigo acontece quase o mesmo, quando somos envolvidos em projectos ambiciosos, quando confiam no nosso trabalho, quando somos reconhecidos pelos melhores motivos, sentimos que estamos vivos, caso contrário estamos em espera…espera essa que cansa muito, mas muito.

Receio que a espera seja demorada, por isso resta esperar e apelar à paciência em grandes doses.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:42

Europa numa encruzilhada

por franciscofonseca, em 28.01.10

A crise está ai e para ficar. Se não vejamos, a média dos défices do conjunto dos diferentes países europeus deverá chegar aos 6,7% do PIB, mais do dobro dos 3% previstos pelo pacto de estabilidade.

Não tenho qualquer dúvida, que esta situação vai obrigar à subida de impostos, à diminuição dos gastos com infra-estruturas e, ao corte de salários na função pública.

Urge a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio entre uma situação de debilidade do ritmo de recuperação da economia e o crescimento dos níveis de endividamento, principalmente para os países que estão numa situação extremamente delicada, como é o caso de Portugal.

Acompanham Portugal, a Itália, Irlanda, Grécia e Espanha. O receio de que estes países possam não ter capacidade para honrar os seus compromissos, levou as agências internacionais de rating a baixar o nível de confiança em relação a eles. E a consequência imediata dessa decisão foi o agravamento das condições para a obtenção de novos financiamentos. Nunca tive dúvidas que a incerteza é um veneno para a confiança dos mercados.

O crescente descontentamento dos eleitores pode refrear os planos dos políticos. Estão planeadas diversas greves na Grécia, os espanhóis recusam aceitar reduções nos apoios aos desempregados, e os trabalhadores irlandeses já tomaram conta das ruas em protesto contra as medidas propostas, em Portugal a agitação social vai começar.

Não sei onde vamos parar, nem sei se a Europa tem capacidade e politicas capazes de evitar as revoltas sociais, o desaparecimento da classe média, pois são estes que vão em primeira linha, pagar a factura que, o descontrolo, o desnorte e o devaneio dos mais poderosos, arrastou o mercado financeiro para o abismo em que se encontra.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:23


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