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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A London School of Economics (LSE) está a ser abalada por um enorme escândalo, que já deu origem à demissão do seu director, Sir Howard Davies, por ter aceitado dinheiro machado de sangue vindo da Líbia. Mas quase todas as universidades de prestígio recebem financiamentos de fontes duvidosas.
O antigo director da LSE, Anthony Giddens, considerado um dos maiores sociólogos do século XX, esteve envolvido na tese de doutoramento do filho de Khadafi, que foi alvo de suspeitas de plágio, a semelhança do que aconteceu ao ministro de Merkel, que não resistiu à mesma prevaricação.
Isto só veio a lume porque Khadafi continua a resistir e seu filho Saif al-Islams defendeu a sua tese de doutoramento subordinada ao tema “O papel da sociedade civil na democratização das instituições globais da governação: do soft power ao processo da decisão colectiva”, parecia defender uma Líbia como se fosse a Noruega do Norte de África: próspera, igualitária e progressista.
Se o jovem doutorado pela LSE não tivesse aparecido na televisão líbia a jurar lutar pela Líbia até à última bala, e apesar dos alertas para a existência de partes plagiadas na sua teses de doutoramento, o escândalo não teria rebentado, pelo facto de a LSE ter recebido um donativo de 2,4 milhões de dólares, da fundação Khadafi, logo após a conclusão da referida tese, mas as universidades também estão em crise, na boa verdade.
Existem universidades britânicas, Oxford, Cambridge e a UCL, que recebem fundos das realezas sauditas e de outras fontes do golfo. A família de Bin Laden doou somas avultadas, ao longo da década de 90, tanto à universidade de Harvard como à de Tuffs dos EUA. Assim, se mancha um dos pré-requisitos para qualquer processo académico: a transparência.
Os interesses económicos, mais uma vez, corroem um príncipio fundamental, a integridade académica. Penso que com a crise financeira, as instituições baixam a fasquia da ética relativamente aos donativos. Apesar do escândalo estou em querer, que o business as usual se vai manter no mundo universitário.
O dia 17 de Dezembro de 2010 ficará marcado na minha memória para sempre. Consegui mais um dos objectivos pessoais, deu luta, muitas horas de trabalho, muitas incertezas, alguns sacrifícios familiares, mas as emoções sentidas agora, compensam tudo aquilo que ficou para trás.
Quando comecei a apresentação da minha investigação, os nervos eram mais do que muitos, mas as coisas começaram a correr bem, o júri gostou, e no final da discussão senti que o jogo estava ganho, agora era só esperar uns minutinhos pela nota. Lá chegou o momento, quando a Professora Doutora, presidente do júri anunciou que tinha sido aprovado com 18 valores, que corresponde a excelente, um mar de sentimentos apoderou-se de mim, boas emoções, e acima de tudo a satisfação de tarefa cumprida com distinção, pois acabara de conseguir o grau de Mestre em Gestão e Políticas Públicas.
Deixo um agradecimento muito especial aos meus familiares que sempre me apoiaram e incentivaram nesta caminhada, assim como, a todos os colegas, docentes, funcionários, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa e um até breve, pois como se costuma dizer, um bom filho a casa torna…
Francisco Fonseca
Começam a chegar alguns sinais visíveis dessa mudança. Por exemplo, um em cada três recém-licenciados espanhóis encontrou o seu emprego através da Internet, o que não deixa de ser bastante significativo.
Num estudo da Universidade Autónoma de Madrid, esta é a forma predominante de acesso ao mercado de trabalho para este segmento no país vizinho.
Ainda nesse estudo é referido que a Internet ultrapassou os contactos de familiares e amigos em 20% e o envio de currículos a empresas seleccionadas em 19%, ou seja, a designada vulgar cunha em Portugal, em Espanha perde 20% da sua influência.
Outros dados relevantes, comprovam que a contratação a termo certo sobressai no primeiro emprego, com 65% dos jovens espanhóis a referir este tipo de vínculo.
Nos salários, 20% já recebe mais de 1.500 euros líquidos por mês, enquanto 12% ganha abaixo de 600 euros.
Em Portugal os recém-licenciados, ainda não aproveitam muito este recurso, que cada vez mais se torna fundamental e indispensável nas nossas vidas.
Penso que num futuro muito próximo, a geração NET vai abordar o mercado de trabalho de forma global, indo à descoberta e assumindo conscientemente o risco das escolhas. Aqueles que assim não pensarem, que não tenham capacidade de adaptabilidade, flexibilidade e disponibilidade para a mudança constante, ficarão irremediavelmente excluídos do mercado de trabalho.
Francisco Fonseca
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