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A tendência está demonstrada cientificamente, todos nós mentimos ou criamos fantasias de qualquer forma, mas os homens e mulheres de negócios mentem mais que a maioria das pessoas. A desonestidade tem natureza paradoxal, isto é, mentimos para nos beneficiarmos e, ainda assim, mantemos uma imagem positiva de nós mesmos. Acabamos por achar que algumas mentiras são inofensivas e em certos casos necessárias.

Grande parte das pessoas tem propensão para mentir porque, apesar de quererem aparentar serem honestas, gostam de tirar partido das pequenas vantagens que advêm das mentiras que normalmente ressaltam qualidades, por forma a encobrirem defeitos.

Os Valores de uma sociedade são determinantes na nossa maneira de pensar, e daí no agir e no obter de resultados. Sem mudar as nossas crenças não vamos ter outros resultados. Quem apregoa o contrário sofre de insanidade e precisa de ajuda médica especializada, a patologia da mentira resulta das crenças e dos valores com que somos educados.

Mas hoje vivemos num mundo digital, mais cedo ou mais tarde, a verdade vem à tona, seja devido as redes sociais, seja por causa dos smartphones, seja ainda devido ao Google, apagar os vestígios de uma mentira torna-se cada vez mais difícil. Muitas têm sido as figuras de relevo a nível mundial, que tem sido apanhas em mentiras devido à internet.

As empresas tendem a criar códigos de honra, adotar mais mecanismos de supervisão, incentivos adequados e penalizações corretas, mas o paradoxo mantem-se, ou seja, muitas vezes para inovar é preciso quebrar regras e isso pode ser visto como uma fraude. Em conclusão, podemos dizer que na era do conhecimento e da inovação, a mentira e as artimanhas provavelmente continuarão a existir e a perdurar, nomeadamente nos cargos de alta gerência.

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publicado às 16:42

A ganância levou Portugal à bancarrota

por franciscofonseca, em 09.09.11

O memorando assinado com a Troika traz as vantagens de obrigar os governantes, a retornarem à disciplina e equilíbrio das contas públicas, e reduz
o espaço aos políticos para se exibirem. Os detentores de cargos públicos ostentaram durante muitos anos, um bacoco e parolo riquismo, fundado em clubes de interesses, nomeadamente entre o sector financeiro e o Estado, que atiraram o nosso Portugal para a pré-insolvência.

Os vários apelos feitos pelos nossos governantes ao sacrifício e sofrimento deveriam ser acompanhados pelo julgamento dos verdadeiros culpados, e responsabilizados pela situação a que chegamos. A velha desculpa da punição do julgamento eleitoral é muito pouco, para as atrocidades cometidas na gestão da coisa pública. A desastrosa competência interessada criou avultadas gorduras públicas, para regozijo dos lobies políticos.

No sistema partidário, na governação, no parlamento, a meritocracia deveria ser a regra, onde os mais competentes deveriam ter assento, mas assistimos precisamente ao contrário, isto é, têm assento aquelas figuras de mérito e carreira partidária muito duvidosa. O resultado é a escandalosa infiltração de lugares, ordenados chorudos acima dos praticados nos países mais ricos, regalias e mordomias vergonhosas à custa dos dinheiros públicos.

Vivemos tempos de grande exigência, a situação volátil e de incerteza devido à globalização requer que os mais preparados conduzam os destinos do país e não quaisquer uns, sem qualquer preparação, que nunca geriram coisa alguma, como tem acontecido e temo que continue a acontecer.

A classe política esqueceu-se de forma intencional, que uma sociedade equilibrada e próspera é aquela onde a ética, os valores, o rigor nos estudos e no trabalho, os deveres e os direitos, a família e o bem comum, são na realidade os verdadeiros pilares de uma sociedade saudável, livre da corrupção, do tráfico de influências, da ganância financeira e do consumismo, que só fomentam, cada vez mais, as desigualdades sociais.

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publicado às 16:48

Os diferentes valores atribuídos à vida humana

por franciscofonseca, em 03.08.11

As Nações Unidas, nunca no século XXI, tinham declarado qualquer região do Mundo em situação de fome. Duas regiões no sul da Somália enfrentam a pior seca, de que há memória na África Oriental, em mais de 50 anos. Estão a ser afectadas 3,5 milhões de pessoas, que se encontram em risco de vida, devido a não haver comida e água. Nesta parte do Mundo perdem-se diariamente centenas de vidas humanas, como se fosse de morte natural. O foco das atenções mediáticas está centrado na crise da dívida pública da zona euro, na crise da Síria, na guerra na Líbia e na reacção dos mercados financeiros ao acordo alcançado, recentemente, entre democratas e republicanos nos EUA.

Seria expectável, que após as Nações Unidas declararem publicamente esta tragédia humanitária, os governos dos países mais desenvolvidos entrassem em acção para controlar a situação. Todos sabemos que a Somália é um “animal” diferente, sem governo, sem ninguém que se possa responsabilizar. Mas, nestes casos, em que não existem funcionários nem instituições, que possam fazer alguma coisa, é responsabilidade da comunidade internacional fazer com que as pessoas não morram.

A atenção dada pela comunidade internacional tem sido ténue e pouco expressiva. Na minha opinião, enviar milhões de dólares para um Estado sem lei, controlado por insurgentes, não produz qualquer resultado no terreno. Sem uma missão urgente, dotada de fundos de emergência para controlar esta situação, a fome irá disseminar-se a outras regiões da Somália conduzindo milhões de pessoas a morte, a doenças e a deslocações em massa.

Fazem-se guerras para derrubar ditadores e instalar sistemas democráticos, para controlar estrategicamente regiões do globo, para controlar e bloquear o acesso ao petróleo, tudo isto em nome dos direitos humanos e da livre expressão dos povos, onde são gastos muitos milhões de dólares. Mas, enviar uma missão militar para salvar milhões de vidas humanas, nesta região do globo ficaria muito dispendiosa e incomportável para a comunidade internacional, pois não traria qualquer dividendo a posteriori. O Mundo está cada vez mais a caminhar em contra mão, em relação aos valores humanos!

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publicado às 21:06

A Nação lusa tem de voltar a redescobrir o seu caminho!

 

A primeira grande greve geral teve lugar, em de 28 de Março de 1988, contra o pacote laboral e o projecto da Lei dos Despedimentos, que viria a ser aprovada pelo governo, do agora Presidente Cavaco Silva.

 

Muitas interrogações se colocam quanto à pertinência desta greve. Sou daqueles que luto e sempre lutarei contra as injustiças. O povo português está a passar por momentos muito complicados, as perspectivas de melhoras não existem, bem pelo contrário. A pergunta que todos devemos colocar é como foi possível deixar o país chegar a este ponto?

 

As minhas respostas são iguais as de quase todos os portugueses. Querem mesmo saber quem deve arcar com as consequências? A minha resposta é todos quantos têm sangue lusitano. Muitos me dirão, que resposta mais absurda. Outros pensarão, a culpa é dos políticos. Muitas mais respostas haverá, sem dúvida.

 

Mas deixo 5 causas que explicam, a meu ver, a situação em que nós encontrámos:

1-    O deslumbramento colectivo com entrada na CEE em 1986 levou à perda do sentido de disciplina e rigor das contas públicas e privadas, devido à enxurrada de dinheiro vindo da Europa, tornando o acesso ao dinheiro fácil;

2-    Aproveitamento dos fundos europeus, em grande parte, para o enriquecimento fácil e individual, dos boys partidários, dos ali babás portugueses;

3-    Não criação de infra-estruturas produtivas, capazes de modernizar o país, implementar e conduzir, as reformas administrativas e sociais de fundo, de que tanto este país necessita;

4-    Desmantelamento da capacidade produtiva, principalmente da agricultura, pesca e industria, devido aos avultados subsídios vindos da União Europeia. Não conheço nenhum país rico e desenvolvido, que não tenha uma agricultura forte;

5-    Falta de qualidade na classe política, neste quarto de século, gente com as vistas muito curtas, políticas eleitoralistas, fracos zeladores da coisa pública, gastadores bacocos, falta de políticos com as vistas largas, capazes de rasgar horizontes e de puro-sangue luso.

 

Muitas mais explicações haverá com certeza, mas deixo para os leitores deste blog. Só nos conseguiremos levantar, erguer das cinzas, se reencontramos colectivamente o espírito combativo, o querer, a determinação, a disciplina, o rigor e a visão dos portugueses, de há quinhentos anos, que colocaram Portugal no Top das mais poderosas Nações do Mundo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 16:29

G20 versus ONU

por franciscofonseca, em 23.11.10

A Organização das Nações Unidas, cada vez mais perde terreno, em detrimento de outras organizações, como é o caso do G20. Vivemos tempos de crises múltiplas. Esta era, exige também soluções múltiplas. Deveria ser a ONU a apresentar essas soluções e, a implementá-las no terreno, pois é a organização com legitimidade em toda a parte do Mundo.

 

Todos sabemos, que o grupo de países do G20 representam 80% do PIB mundial e também 80% da população do Mundo. Estes dois factores por si só influenciam e afectam em grande parte a economia mundial. A ONU deveria de aproveitar, esta janela de oportunidade, para fazer expandir de forma uniforme, soluções tendentes a resolver, estas crises múltiplas, que o Mundo moderno enfrenta.

 

Penso que o trabalho desenvolvido, por estas organizações, poderia ser muito mais profícuo, complementar e cooperativo, no sentido de em conjunto procurarem as melhores práticas, para solucionar os principais problemas, que afectam a Humanidade. Nestes casos a competição, só traz derrotas para todos.

 

Neste sentido, eu gostaria de ver no futuro, planos, estratégias, operações, realizadas em estreita cooperação, em prol de um Mundo melhor, onde o desenvolvimento, o bem-estar, a prosperidade, a solidariedade, a amizade e a fraternidade, constituíssem valores partilhados por todos os povos.

 

Para mudar o Mundo, não existe nenhum país, nenhum líder, nenhum grupo de países, nenhuma religião, que o consiga fazer, somente a vontade conjunta conseguirá alcançar esse objectivo universal.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 17:02

REEDUCAÇÃO URGENTE

por franciscofonseca, em 10.11.10

 

Portugal colocou hoje, no mercado mais uma emissão de divida, no valor de 1.242 milhões de euros, a uma taxa de juro mais alta de sempre.

 

Alguns analistas conceituados estavam preocupados, como o mercado iria reagir a esta operação financeira. A procura duplicou a oferta, logo podemos dizer, que ainda existe muita gente interessada, em emprestar dinheiro ao nosso país.

 

O problema é que este ritmo de endividamento não pode continuar, com a taxa de juro que vamos pagar, o dinheiro fica muito caro e esta prática terá inevitavelmente de passar a constituir o último recurso.

 

Isto quer dizer, que as medidas de austeridade anunciadas são manifestamente insuficientes, para recolocar as finanças públicas em ordem.  Mais cortes, do lado da despesa terão de ser feitos e, meus senhores, nesta matéria, muita coisa é possível cortar, desde que os nossos governantes se reeduquem e façam com que o seu exemplo seja seguido, no sentido descendente, da máquina administrativa do Estado.

 

Houve um inquilino do palácio de S. Bento, que tinha dois contadores de electricidade e de água, pois, o que ele gastava em proveito próprio pagava do seu bolso. Mas não era preciso chegar a tanto, bastava que a frota automóvel, os salários dos seus condutores, os cartões de crédito, os subsídios de representação, de habitação, as portagens, as telecomunicações móveis, as comemorações de simbologia feitas quase diariamente, as viagens em primeira classe, os hotéis de 5 estrelas, os jantares e os almoços de trabalho, fossem reduzidos em 50%, em tudo que diga respeito a gastos de dinheiros públicos.

 

Mas, este “monstro” que se chama Estado e a sua administração pública está impregnado de sanguessugas, que secam tudo quanto for coisa pública, sendo esta cultura muito difícil de mudar. Por isso, não me restam grandes dúvidas, aqueles que quiserem verdadeiramente alterar este figurino terão de dar um exemplo muito forte e replicá-lo em todos os sectores, onde seja gerida a coisa pública.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 20:06

O ESTADO COMO BOM EXEMPLO

por franciscofonseca, em 08.11.10

O Estado português comprou, no passado mês de Outubro uma viatura protocolar. Até aqui tudo bem, mas trata-se de uma viatura Mercedes S450CDI no valor de 140.876 euros. Estes senhores não passam de uns bacocos, pois passam a vida a pedir sacrifícios aos cidadãos e depois gasta-se esta quantia num só carro. Haja decência, moral, respeito, tenham vergonha!

 

 

Precisamos de ser reeducados, venha lá quem vier, mas uma coisa parece certa, sozinhos não conseguiremos mudar esta cultura, que se instalou em todos os níveis da governabilidade deste país.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 16:58

A personagem chamada mercado financeiro

por franciscofonseca, em 01.11.10

 

Hoje foi um dia em que os mercados financeiros confirmaram a minha tese. No sábado o governo e o principal partido da oposição firmaram um acordo, para aprovação do orçamento de 2011 na Assembleia da República. Todos os interlocutores, governantes, principais figuras da oposição e comentadores televisivos da especialidade, foram unânimes em dizer que agora havia condições para os mercados financeiros acalmarem e Portugal passar a ter credibilidade perante o exterior.

 

Passou um dia e a taxa de juro da dívida pública ultrapassou a barreira dos seis pontos percentuais. Então devo dizer que a especulação financeira continua, ela não quer saber dos acordos que os governos estabelecem, nem do que a oposição declara, ainda muito menos dos comentários dos reputadíssimos economistas, mas simplesmente quer aproveitar-se das debilidades estruturais e económicas do nosso país.

 

O mercado financeiro, essa coisa que toda a gente fala, mas ninguém sabe quem é; essa coisa que todos precisam respeitar, mas não sabem como fazê-lo; essa coisa de que todos dependem, mas ninguém sabe como. É esse ilustre desconhecido que vai dominando as agendas governamentais, principalmente dos países da união europeia.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:13

A CRISE DA MIOPIA

por franciscofonseca, em 27.10.10

 

 

Todos sentimos raiva, ansiedade e incerteza quanto ao nosso futuro. Este é o sinal inequívoco de que estamos a aceitar esta situação de crise.

 

Por outro lado, já todos interiorizamos que é melhor um mau orçamento, do que não virmos a ter nenhum. Os mercados financeiros assim o exigem e porque não queremos a intervenção de terceiros no nosso país.

 

A meu ver, ninguém com responsabilidades tem a noção, da realidade, da forma como este choque vai provocar danos na sociedade portuguesa.

 

Portugal é uma sociedade que mistura uma completa apatia com um desespero terrível e este cocktail, espero que venha a ter efeitos imprevisíveis em todos os cidadãos.

 

Estamos a viver uma miopia colectiva do desastre, onde todas as pessoas assumem que provavelmente nada disto está a acontecer e não vale a pena a ter preocupação, nem imagina a possibilidade que este desastre possa acontecer.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 23:34

ANTES E DEPOIS

por franciscofonseca, em 19.07.10

Acabamos o século XX no auge do desenvolvimento tecnológico, empresarial e, onde o capital financeiro suportava esse desenvolvimento. Esta realidade era compreendida por todos os operadores, quer financeiros, quer empresariais.

 

Neste inicio de século, muita coisa foi mudando. As empresas começaram a fundir-se e apareceram os grandes grupos empresariais, onde as actividades desenvolvidas se multiplicam e diversificam. Com isto surgem também os grandes grupos económicos e, assim muda-se de paradigma, ou seja, o capital financeiro começa a controlar os destinos das empresas.

 

É esta mudança de paradigma, que a maior parte dos analistas, economistas, comentadores, políticos, governantes, ainda não conseguiu perceber, nem entender e, desta forma, continuamos a escutar e a visionar enxurradas de asneiras diariamente, vindas de todos os quadrantes.

 

Hoje, o capital financeiro tomou a dianteira que, até então pertencia ao desenvolvimento empresarial e tecnológico, isto é, os grupos empresariais passaram para segundo plano e as leis são ditadas pelo capital financeiro, usando em alguns casos a especulação para retirar maiores dividendos.

 

Vivemos na era da capitalismo desenfreado, em que os resultados financeiros e a sua maximização, se sobrepõe a todos os valores e princípios morais e humanos.

 

Por isso, todos os dias ouvimos ilustres políticos, economistas e, governantes a dizer que o país necessita de mais apoios para a criação de pequenas e médias empresas, ou seja, esta realidade desapareceu, fazia parte do século passado. Depois outra grande parangona defendida por todos é a necessidade de mais desenvolvimento e crescimento económico, mas esta realidade só beneficiará o capital financeiro e por sua vez os grandes grupos económicos, não os simples votantes e contribuintes.

 

Teremos de viver na incerteza permanente e nesta angústia profunda!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:09


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