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A virtude da prudência nesta sociedade turbulenta

por franciscofonseca, em 31.03.12

Na sociedade atual, temos de conseguir baixar o nível de paixão e subir o da indiferença, pois ajuda-nos a focar o que é verdadeiramente importante e, ainda, contribui para a nossa saúde mental. A indiferença mata, mas também salva. Às vezes, adotar uma atitude desinteressada é o melhor recurso para nos protegermos do perfeccionismo, próprio ou alheio, no trabalho.

A indiferença é tão importante quanto a paixão; é uma ferramenta central para a nossa sobrevivência. Quando há uma infinidade de tarefas de baixa relevância para serem cumpridas, o melhor que podemos fazer é não nos preocuparmos. Isso ajuda a identificar aquelas que parecem significativas, mas não o são, e a focalizar as poucas coisas que verdadeiramente importam.

Ser extremamente impetuoso não é bom por duas razões. A primeira tem que ver com os limites cognitivos do ser humano. As pessoas podem fazer uma quantidade determinada de coisas ao mesmo tempo. Se alguém colocar todo seu esforço físico e emocional em cada uma das tarefas, acabará por fazer tudo mal feito.

A segunda razão está relacionada com o contexto. É genial sentir paixão quando a organização se preocupa com os seus colaboradores. Ao contrário, constitui uma receita para a autodestruição quando se está preso a um trabalho com um chefe que nos degrada, ou pior, rodeado de imbecis. Neste último caso é aconselhável, até que possamos abandonar a companhia, aprender a subsistir sem nos perturbarmos, fazendo o mínimo possível. Assim, manteremos a nossa autoestima intacta e a saúde mental. Muitas vezes, neste mundo imperfeito dizer “entra a 100 sai a 200” é a única solução.

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publicado às 13:18


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